quinta-feira, novembro 22

Saúde


Saúde é o estado de harmonia entre corpo, mente e alma. Os cuidados com nosso corpo através de bons hábitos e boa nutrição, demonstram nossa responsabilidade quanto a preservar esta harmonia.
A depressão/melancolia é uma desarmonia profunda entre alma e mente, com um enorme potencial destrutivo para o corpo.
Dizer que a pessoa está com depressão é o reconhecimento de que a doença representa uma extraordinária alienação de si mesmo e a mais profunda repressão da sensibilidade e do potencial criador mais elevado do indivíduo.
Tratar dessa condição é extremamente difícil, também do ponto de vista metafísico, porque a causa do mal está fora da realidade objetiva.
Nosso cérebro continuamente regula as funções autônomas, embora raramente tenhamos consciência disso. Dor e desconforto são avisos naturais de realimentação do cérebro e, quando atendidos, permitem que este funcione como um sistema de saúde auto suficiente. Infelizmente, a dor é freqüentemente ignorada, e aspirinas e tranqüilizantes usados em vez de repouso e relaxação. As enfermidades mais comuns hoje em dia são a depressão, ansiedade, hipertensão e obesidade. Os tratamentos: estimulantes, calmantes e álcool tomados como medicação. Não é valorizado o potencial de qualquer pessoa de harmonizar seu corpo e mente que só pode ser limitado por sua capacidade de imaginação.

Rejane Barbisan

Terapeuta

segunda-feira, novembro 19

Plutão




O inferno dos gregos, lugar subterrâneo fechado pelo rio Estige, onde as almas dos mortos privadas da luz do sol passavam uma estada melancólica. Hades, na origem, era uma divindade benfeitora, protetora das sementes, garantia de prosperidade agrícola, apelidada de Plutão (abreviação de Plutodote: “dispensador de riquezas”). Depois, transformaram-no em filho de Urano e Réia, irmão de Júpiter e Netuno. Quando seus irmãos destronaram o pai e dividiram o universo entre si, Hades recebeu o mundo subterrâneo, sua residência, que só deixou em situações especiais: quando raptou Perséfone (enquanto filha donzela de Deméter (Ceres) era chamada de Core), a qual tornou Rainha, ou para procurar Sísifo condenado por Júpiter a descer ao Tártaro. O rapto de Perséfone refere-se ao domínio dos homens sobre os mistérios da agricultura, até então praticados pelas mulheres, nos tempos primitivos. Era representado como um homem barbudo, de aspecto feroz, usando um kune, capacete que o tornava invisível.
Plutão é um deus ambivalente: é o deus da riqueza, do ouro, da fecundidade. Mas sua riqueza é invisível, sagrada e destrutiva, e todas as almas dos mortos consagram-se à sua soberania e à sua cólera. Se Júpiter reina nos céus e Netuno reina nos mares, Plutão tem seu reino no Tártaro, o império dos mortos, do Invisível. Ele pronuncia sentenças que não podem ser modificadas e seu capacete é símbolo do domínio inconsciente profundo. Plutão não era apenas o guardião dos Mortos, mas também um justiceiro: ele provoca a destruição tendo em vista a reconstrução; da energia criativa indiferenciada que se manifesta, também através da destruição, da negação.
A essência do fator astrológico plutônico é a capacidade transformadora erótica e alquímica que regula o ciclo vital sem que haja manifestações exteriores perceptíveis por parte da pessoa.
A história da subida de Plutão ao mundo exterior para raptar sua noiva Perséfone e fazer dela sua rainha, presumivelmente não houve problemas com ela, mas ele pode ter precisado dela para ser realmente rei de seu escuro domínio. Nas sociedades antigas, havia sempre uma deusa no mundo subterrâneo, assim como no mundo exterior. Psicologicamente, os instintos femininos se saem muito melhor nas regiões subterrâneas do inconsciente do que os aspectos masculinos. Plutão e Perséfone governavam juntos, exceto nos meses em que ela tinha permissão para voltar para sua mãe, Deméter.
Plutão tem espírito guerreiro, mas está incrustado no inconsciente e é libertado de forma esporádica e desajeitada nas épocas em que a pessoa está menos capaz de controlá-lo. Esta é a palavra chave para Plutão. Ele desafia o controle. Tem uma vida própria e, quando uma pessoa está envolvida num processo plutoniano, tudo o que pode fazer é esperar até que ele se resolva para que a mente racional possa novamente dominar. Plutão Trata de assuntos da vida e da morte e muitas pessoas tremem ao pensar que um trânsito de Plutão significa que há uma morte próxima. Sempre há morte de algum tipo nas proximidades, mas Plutão não trata apenas (e nem mesmo principalmente) de morte física. Normalmente há algum tipo de morte psicológica ou perda durante o trânsito de Plutão. A sensação é como a de ser sugado por um buraco negro e nada pode nos tirar desse buraco até que estejamos prontos para emergir. E qualquer que seja a experiência inicial de perda, manda-nos numa descida em espiral para as profundezas do inconsciente, onde precisamos encarar nossos demônios pessoais, nossos piores medos.
Os trânsitos de Plutão são longos e lentos. Representam períodos significativos de crescimento da alma e/ou experiências transformadoras na vida de uma pessoa.
Rejane Woltz Barbisan
Terapeuta

segunda-feira, novembro 12

Netuno




Filho de Cronos e Réia, assim como seus irmãos, foi devorado pelo pai logo ao nascer, devendo a Zeus seu retorno à vida. Foi elevado à dignidade de deus principal no momento da partilha do governo do universo, tornando-se o soberano do mar, dos lagos e dos rios, o deus da navegação, das tempestades e dos terremotos, invocado pelos marinheiros que queriam garantir uma boa travessia. Tinha como atributos o tridente, o delfim, o cavalo e o touro.
O contato com o grande oceano do inconsciente coletivo, esse eterno armazém de imagens e sonhos, pode trazer terremotos psíquicos. Em geral, porém, os astrólogos percebem Netuno como um planeta suave, quase feminino pois o netuniano típico vive em outro mundo, sua visão volta-se para uma realidade interior que pode criar castelos de fantasia que deliciam as multidões ou que podem levar o nativo a um submundo escuro de escapismo e abuso de substâncias tóxicas.
O êxtase é ao mesmo tempo o dom e o defeito fatal do indivíduo netuniano. Os astrólogos com freqüência referem-se à década de 1960 como uma época muito netuniana – as drogas, os arroubos amorosos, o idealismo, a colorida roupagem boêmia sugerem Netuno muito fortemente. É perigoso ser possuído por um arquétipo. O ego humano comum não consegue lidar com isso. O xamã saudável, que cura a tribo, não cai vítima do tipo de possessão arquetípica que aflige tão facilmente os netunianos contemporâneos. Ele executa sua dança divina, tira sua máscara e volta à consciência humana comum.
Netuno instalou-se nas profundezas psíquicas do homem, tornando-se o símbolo de tudo aquilo que em cada um de nós não é consciente nem visível. É tão importante como fator astrológico que suas atribuições simbólicas ainda hoje são amplamente experimentais e as pesquisas a seu respeito são intensas. É possível ver o tridente como símbolo das profundezas inconscientes que dominam o consciente, pois os abismos marinhos são também símbolo do inconsciente e o depósito de tudo o que foi posto de lado. Portanto, ele agita as águas, provoca maremotos, faz a terra tremer e afundar, suscita os monstros do mar (os monstros do inconsciente) e engole deuses e criaturas numa clara analogia com o mecanismo de introjeção e do afundamento do Eu no Inconsciente.
Quando Netuno corteja Tétis, a Nereida, para casar-se com ela, uma profecia o alertou de que o filho nascido dessa união tornar-se-ia mais importante que o pai; Netuno, então, renunciou ao casamento com Tétis para evitar que se repetisse o trágico tema dos pais. Ora, Netuno é, portanto, o princípio de sublimação, de superação. É a renúncia à intenção para melhorar a consciência de si pois Netuno é um impulso irrefreável da energia psíquica instintiva que não conhece obstáculos, a expressão do Inconsciente Pessoal e coletivo. Porém, uma das coisas mais difíceis é espanar areia de nossos olhos, despertar e manifestar nossas visões, libertar-nos da escravidão e do cativeiro porque, uma vez em liberdade, precisamos fazer escolhas sozinhos, aceitar a responsabilidade por essas escolhas e viver de acordo com elas. E muitos de nós preferem viver de olhos fechados, culpando as outras pessoas por sua desgraça.
Negação significa “olhar para outro lado”. A negação baseia-se em olhar para longe da realidade. Quando a realidade (Saturno) é ignorada ou negada, Netuno toma a dianteira com sonhos, fantasias, vícios, ansiedade desenfreada, etc. Então o desafio é manter-se ligado a seu centro espiritual interior enquanto continuam a viver no plano material.
Como deus das tempestades e terremotos, Netuno era capaz de liberar sua raiva primordial e sua intensidade emocional sobre a Terra à vontade. Esse aspecto de Netuno não é bem compreendido, mas é o resultado quando emoções e instintos não tem permissão de existir na superfície ou quando não são liberados em intervalos apropriados.

Rejane Woltz Barbisan
Terapeuta

sexta-feira, novembro 9

Energia curativa



A maioria das pessoas é incapaz de ver o campo áurico sem treinamento. Podemos, porém, registrar eletronicamente a energia desse campo.
Se a energia é retirada de certa parte do corpo, pode ocorrer uma doença ou colapso estrutural do mesmo. Esta retirada de energia pode ser física, como ao quebrarmos um braço, mas também pode ser causada pelo pensamento. Algumas vezes retiramos energia de uma determinada parte do corpo devido a temores ou emoções perturbadoras. Pensamentos e emoções inconscientes podem interferir no fluxo de energia e causar doenças sem que possamos perceber.
Nosso modo mais usual de curar é pelo uso de remédios. O grande passo seguinte, na cura, é aplicar o fluxo energético diretamente no corpo. Exemplo: radiação, acupuntura, reiki, etc. podem curar em certas condições.
Todos os pensamentos afetam o fluxo energético. Se tivermos pensamentos conflitantes, a energia fluirá com menor força ou será neutralizada.
O fluxo real de energia passa de sutil a grosseiro, mais do que de grosseiro para sutil, mas é difícil convencer a mente de que somos energia ou pensamento, quando estamos repletos de experiências que nos vem através dos sentidos. A menos que possamos dar à mente provas em contrário, ela não se convencerá. Para os sentidos, o corpo é que parece real, não a energia ou os pensamentos. Somente na medida em que encontramos meios de registrar diretamente a energia é que poderemos modificar nossa visão sobre o assunto, pois este registro nos permite adquirir a percepção e a experiência daquela energia, a qual, por sua vez, nos permitirá perceber sua relação com o corpo.


Rejane Woltz Barbisan

Terapeuta

terça-feira, novembro 6

Cura metafísica




Existe um denominador comum a todas as formas de praticar a cura metafísica. Em todos os sistemas eficazes, a pessoa que aplica a técnica de cura entra num estado em que fica em contato com a força (energia) curadora. O terapeuta fica em extrema receptividade mental tornando-se apenas o instrumento de uma força cósmica.
A segunda característica do terapeuta é um sentimento de unidade com a outra pessoa. Assim, em essência, a pessoa cura-se a si mesma através da aceleração de seus próprios mecanismos corporais de restauração. Entretanto, como ocorre com qualquer capacidade especial, a aplicação da cura metafísica requer treinamento, prática e experiência.
Como o terapeuta deve estar receptivo à luz cósmica, também a outra pessoa (paciente) deve estar receptiva ao influxo dessa luz. O terapeuta é apenas um amplificador da luz. Ele não é a luz. Como amplificador, ele está sintonizado com a luz cósmica (energia) e não modifica nem modula a vibração, apenas canaliza e partilha o que recebe com a pessoa com quem também está sintonizado. Se a pessoa não estiver receptiva à harmonização da energia cósmica, o processo indutivo de ressonância não poderá ser efetivado. É necessário desejar o surgimento de mudanças em sua vida e em sua atitude perante a vida, estar preparado para aprender novas lições para obter alívio físico e mental.
Na cura metafísica a energia canalizada pelo terapeuta pode afetar a aura eletromagnética e auxiliar a restaurar o equilíbrio, a saúde e a harmonia de indivíduos receptivos. É um trabalho que causa automodificação e autocrescimento. Para todos aqueles que buscam, para todos aqueles que sonham, e para todos aqueles que são receptivos à harmonização com o cósmico, a arte da cura metafísica oferece confiança e esperança.
Rejane Woltz Barbisan
Terapauta

segunda-feira, novembro 5


Reiki e Tradição




A Tradição foi a fonte que deu origem a todas as ordens esotéricas ou iniciáticas do Ocidente. É comum a referência à Tradição com outras denominações, como por exemplo: “Ciência Primordial”, “ciência Arcaica”, “Tradição Primordial”, “Ciência Sagrada”, “Doutrina Secreta”, ou ainda outras expressões. A “Tradição” é a ciência que se originou na Atlântida e que melhor foi preservada no Egito, embora fragmentos desse conhecimento tenham se espalhado por todo o mundo. A preservação da Tradição ao longo do rio Nilo foi possível em virtude da civilização egípcia ter sido criada pelos Atlantes e por eles ter sido conduzida, durante milhares de anos, no período que os egípcios denominaram “tempo dos deuses”. A Tradição, no Egito, da mesma forma que se fazia na Atlântida, ficou preservada nos Templos, que eram grandes complexos culturais e místicos. Alguns destes Templos – os mais importantes – gravitavam em torno de um “mistério”, sendo por isso denominado como “Escola de Mistério” ou “Escola de Sabedoria”.
A partir da XVIII Dinastia egípcia, por volta de 1.400 a.C., e por iniciativa do próprio faraó, as escolas de sabedoria do Egito foram unificadas, passando a constituir uma só entidade que conhecemos como “Fraternidade Egípcia”. A unificação destas escolas foi um importante fator para a preservação da Tradição, bem como para a sua expansão entre as nações vizinhas do Egito. Ramos da Fraternidade Egípcia foram criados na Grécia, na Síria, na Palestina, na Fenícia, na Babilônia, na Itália, na Pérsia e em algumas outras nações do Mediterrâneo e do Oriente Próximo. Os essênios foram um destes ramos estabelecido na Palestina; a palavra “essênio” é de origem egípcia e significa secreto. O complexo do Monte Carmelo, ao norte da Palestina – muitas vezes denominado como mosteiro – era um grande centro cultural e místico utilizado principalmente pelos essênios, e foi onde Jesus teve sua formação básica, até os 13 anos. Significativo é que o complexo do Monte Carmelo não foi construído pelos judeus, porém pelo faraó do Egito. Os Terapeutas foi outro ramo na Grande Fraternidade estabelecido, principalmente, em Alexandria e na Grécia. A Fraternidade teve com Pitágoras, a partir de sua escola estabelecida em Crótona, no sul da Itália, uma grande penetração no sul da Europa. Embora a escola de Pitágoras tenha sido destruída e o mestre morrido nesta ocasião, seus discípulos continuaram o trabalho que ele conduzia.
Akenaton, foi um dos grandes mestres da Ciência Sagrada e, com sua ousada investida contra o clero de Amon-Rá, tentou fazer com que todo o Egito retornasse aos princípios sagrados originais do qual haviam se desviado. Assim, podemos dizer que a Fraternidade Egípcia foi a guardiã e difusora da Ciência Sagrada, incluindo aí, os conhecimentos dos Terapeutas.
Rejane Woltz Barbisan
Terapeuta