Esta esperança surgiu em algum momento, talvez pela vontade coletiva de encontrar aquela pessoa com quem pudéssemos nos harmonizar. No entanto, acreditar na existência de almas gêmeas seria uma incoerência.
Diferente dos corpos dos gêmeos univitelinos, as almas são únicas e individuais e nunca estão no mesmo nível evolutivo nem têm as mesmas experiências. Com a enorme diversidade que existe no Cósmico, não creio que uma determinada mulher tenha sido criada para algum homem em particular e que o Ser criador do universo quebraria todas as leis morais, convenções e padrões éticos para eventualmente uni-los.
Um (a) companheiro (a) ideal, com afinidades, gostos e propósitos de vida que se assemelham tanto que o casamento poderia ser considerado tanto físico como espiritual isto sim, eu creio que existe. Porém, é quase impossível, para a grande maioria das pessoas, procurar e encontrar ao longo da vida, a verdadeira alma que se harmonize com a sua.
Num casamento, o que se deveria procurar é viver bem, respeitando o parceiro (a) de jornada com as divergências normais, procurando sempre o ajustamento e tendo em mente ideais elevados sem alimentar discussões e apegos desnecessários.
Onde estiver nosso coração, ali estarão nossos tesouros...
Quando envolve pessoas, o apego está relacionado ao controle que pensamos exercer sobre elas, o que significa que estar perto de alguém que julgamos amar na verdade estamos “segurando as rédeas”. Esta é uma das maiores dificuldades nos relacionamentos humanos, pois é difícil dar liberdade a quem amamos. Se houver verdadeiro sentimento de amor, que liberta e confia, e trabalharmos o lado controlador que existe em nós, viveremos como se realmente nosso companheiro (a) de jornada é como a nossa “alma gêmea”.
Rejane Barbisan
Terapeuta Reiki
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