terça-feira, setembro 15

ASTROLOGIA


A Astrologia e os Números

Na medida em que a humanidade foi evoluindo, alguns símbolos, ainda hoje encontrados nas cavernas preservados pelo tempo, e usados para expressar as idéias daquele homem primitivo transformou-se lentamente em números. Aquela ciência, no seu início, foi baseada não só em símbolo gráfico (número), mas também em valor quantitativo (tal como dois mais um são três), o que permanece até hoje, porque os símbolos têm valor metafísico, com significação interna dinâmica, com inúmeras outras características, além daquelas comuns e corriqueira. Muito antes que os alfabetos fossem inventados, os símbolos (e os números) foram estudados.
Os símbolos astrológicos são constituídos por vários grupos e fatores (planetas, polaridades, ritmos, elementos, signos) e são sintetizados e interpretados e daí vem a parte dinâmica, relativa ao caráter do prognóstico.
Tal como os números, a Astrologia é um instrumento de informação. Cabe à pessoa que solicita qualquer interpretação, as decisões que devem ser tomadas.
Em sua formulação original, os Planetas apresentavam uma estreita relação com os Números, tendo em vista que ambos, Planetas e Números, são símbolos energéticos.
O Sol - simboliza o espírito, bem como a busca pelo contato com o Eu interior. É a nossa vitalidade, e a nossa necessidade de experiências, poder e modo de expressão, criatividade, dignidade e autoridade. Está relacionado com o número 1.
A Lua - representa a imaginação, assimilação das coisas, sensibilidade e auto-imagem, o psiquismo e a receptividade; a mãe, o povo. É a personalidade, nossas energias mais básicas, o ambiente mais próximo e fundamental. Relacionada com o número 2.
Júpiter - significa o princípio da expansão e crescimento, senso de lei e de justiça, benfeitor e guru, otimismo e nobreza, generosidade, alegria e autoconfiança. Relacionado ao número 3.
Urano - representa a originalidade e as mudanças repentinas, a impessoalidade e a visão superior. Relacionado ao número 4.
Mercúrio - simboliza o nível da Alma no Microcosmo. Mercúrio ou Hermes, é o Elo entre os mundos, o Mensageiro dos Deuses. Relacionado ao número 5.
Vênus - representa o sentido estético, as artes, os sentimentos, a afetividade, a graça, o amor, os relacionamentos, beleza, equilíbrio, voluptuosidade, afeição. Relacionada ao número 6.
Netuno - é o sentido místico, a devoção e a sutilidade. A imaterialidade e a dissolução das formas, a revelação, a mediunidade e o amor celeste. Trazem percepções e supraconciência, as drogas e os fenômenos psíquicos. Analogia com a Lua e Vênus. Polaridade negativa.
Plutão - é a renovação e a regeneração, o descobrimento do Eu, o despertar das energias latentes, a transmutação, explosões, buscas internas, iniciação, yoga. Não é realmente um planeta, mas uma esfera de transição ou intermediária entre satélite e planeta. Analogia com Mercúrio e Marte. Polaridade positiva. Netuno e Plutão estão relacionados com o número 7.
Saturno - significa senso de responsabilidade e autodisciplina, capacidade de concentração e de investigação, prudência, profundidade, provas e obstáculos. Está relacionado com o número 8.
Marte - é a atividade, o dinamismo, a individualidade, a sede de conquistas e a coragem. Vontade bruta, arrojamento e energia. Símbolo tradicional do masculino, rege também sobre a guerra (ideológica) e o heroísmo. Número 9.
Rejane Woltz Barbisan
Astróloga

terça-feira, setembro 8

ASTROLOGIA

Ciclos e Eclipses
Geralmente consideramos os diversos ciclos da natureza como entidades individuais. No entanto, eles não são isolados e sim interdependentes. Tudo no universo afeta tudo mais. Por exemplo, os ciclos da Lua, que afetam as marés, que são causadas em grande parte pela atração gravitacional da Lua e do Sol; o crescimento das plantas...
A Lua não tem luz própria, apenas reflete a luz do Sol. E passa por ciclos definidos durante aproximadamente 29,5 dias, começando pela Lua nova até a cheia e depois parecendo diminuir até se tornar invisível (lua nova).
Os eclipses do Sol ocorrem na Lua nova. Em julho deste ano (dias 21/22), tivemos um grande eclipse total do Sol, com uma duração de 6min39seg. Outro com a mesma duração somente daqui a 115 anos.
Nos tempos antigos, um grande temor tomava conta dos povos afetados pelo eclipse. Eram prognosticados grandes malefícios, desde a perda de colheitas até a morte do dirigente local. Nos dias atuais, os astrônomos explicam cientificamente o fenômeno e podemos acompanhá-lo em tempo real, mesmo quando ocorre no lado oposto do globo terrestre. E, mesmo assim, um medo atávico costuma acontecer. Porque ainda temos o medo ancestral da noite e da escuridão, onde se escondem todos os males.
“Eu não creio em bruxas, porém que elas existem, existem.” Pergunto: será que os antigos estavam tão errados e nada acontece por ocasião de um eclipse? Sabendo das correntes eletromagnéticas dos corpos celestes, gravitação, etc., será que um alinhamento do Sol, Lua e Terra não teriam nenhuma conseqüência?
Rejane Woltz Barbisan
Astróloga