quinta-feira, dezembro 20

Natal




Foi no Concílio de Nicéia, no século IV, que se fixou a festa de Natal próxima do solstício de inverno (no Norte) e a meia-noite, em substituição às tradições pagãs que celebravam neste dia a renovação do Sol. Os romanos festejam o evento nos templos consagrados ao “Sol Invicto”, na colina onde hoje está a cidade do Vaticano. Desde tempos imemoriais, esta data era marcada por muitas fogueiras que homenageavam o retorno do Sol das profundezas da escuridão, e a natureza, que estava hibernando, vai começar lentamente seu despertar.
A partir de 335 d.C. passou-se a celebrar o Natal em Roma, substituindo “a celebração do nascimento do Sol visível no solstício de inverno pela do Criador invisível do Sol” (Santo Agostinho). Fazia-se coincidir os ciclos das festas cristãs e das festas pagãs, e com isto o sincretismo e a permanência da nova religião fundada em Roma estaria mais facilmente garantida.
A tradição de acender fogueiras remonta aos persas, a Zoroastro, que tinham no fogo o símbolo da Divindade. A imagem dos Reis Magos, que vêm do Oriente cultuar ao Deus Sol, também remonta à Tradição dos persas.
Os símbolos natalinos que vemos hoje em dia e que fazem referência às árvores de Natal, à neve e todos os outros que adquirimos, são a ligação do Natal com o clima do Norte e o renascimento vegetal.
A festa do que renasce, quando entra o mês de janeiro, ou da Deusa Janus, com seus dois rostos, um olhando para o passado e o outro olhando para o futuro, o novo ano cheio de esperanças.
A escuridão da noite com que se comemora o Natal nos remete ao inconsciente, ao adormecimento da Alma que está prestes a despertar e compreender os mistérios do Nascimento do Senhor em nosso coração, onde está o Templo Interno, aquele que cultiva o coração crístico que acaba de nascer.
Rejane Woltz Barbisan
Terapeuta

quinta-feira, novembro 22

Saúde


Saúde é o estado de harmonia entre corpo, mente e alma. Os cuidados com nosso corpo através de bons hábitos e boa nutrição, demonstram nossa responsabilidade quanto a preservar esta harmonia.
A depressão/melancolia é uma desarmonia profunda entre alma e mente, com um enorme potencial destrutivo para o corpo.
Dizer que a pessoa está com depressão é o reconhecimento de que a doença representa uma extraordinária alienação de si mesmo e a mais profunda repressão da sensibilidade e do potencial criador mais elevado do indivíduo.
Tratar dessa condição é extremamente difícil, também do ponto de vista metafísico, porque a causa do mal está fora da realidade objetiva.
Nosso cérebro continuamente regula as funções autônomas, embora raramente tenhamos consciência disso. Dor e desconforto são avisos naturais de realimentação do cérebro e, quando atendidos, permitem que este funcione como um sistema de saúde auto suficiente. Infelizmente, a dor é freqüentemente ignorada, e aspirinas e tranqüilizantes usados em vez de repouso e relaxação. As enfermidades mais comuns hoje em dia são a depressão, ansiedade, hipertensão e obesidade. Os tratamentos: estimulantes, calmantes e álcool tomados como medicação. Não é valorizado o potencial de qualquer pessoa de harmonizar seu corpo e mente que só pode ser limitado por sua capacidade de imaginação.

Rejane Barbisan

Terapeuta

segunda-feira, novembro 19

Plutão




O inferno dos gregos, lugar subterrâneo fechado pelo rio Estige, onde as almas dos mortos privadas da luz do sol passavam uma estada melancólica. Hades, na origem, era uma divindade benfeitora, protetora das sementes, garantia de prosperidade agrícola, apelidada de Plutão (abreviação de Plutodote: “dispensador de riquezas”). Depois, transformaram-no em filho de Urano e Réia, irmão de Júpiter e Netuno. Quando seus irmãos destronaram o pai e dividiram o universo entre si, Hades recebeu o mundo subterrâneo, sua residência, que só deixou em situações especiais: quando raptou Perséfone (enquanto filha donzela de Deméter (Ceres) era chamada de Core), a qual tornou Rainha, ou para procurar Sísifo condenado por Júpiter a descer ao Tártaro. O rapto de Perséfone refere-se ao domínio dos homens sobre os mistérios da agricultura, até então praticados pelas mulheres, nos tempos primitivos. Era representado como um homem barbudo, de aspecto feroz, usando um kune, capacete que o tornava invisível.
Plutão é um deus ambivalente: é o deus da riqueza, do ouro, da fecundidade. Mas sua riqueza é invisível, sagrada e destrutiva, e todas as almas dos mortos consagram-se à sua soberania e à sua cólera. Se Júpiter reina nos céus e Netuno reina nos mares, Plutão tem seu reino no Tártaro, o império dos mortos, do Invisível. Ele pronuncia sentenças que não podem ser modificadas e seu capacete é símbolo do domínio inconsciente profundo. Plutão não era apenas o guardião dos Mortos, mas também um justiceiro: ele provoca a destruição tendo em vista a reconstrução; da energia criativa indiferenciada que se manifesta, também através da destruição, da negação.
A essência do fator astrológico plutônico é a capacidade transformadora erótica e alquímica que regula o ciclo vital sem que haja manifestações exteriores perceptíveis por parte da pessoa.
A história da subida de Plutão ao mundo exterior para raptar sua noiva Perséfone e fazer dela sua rainha, presumivelmente não houve problemas com ela, mas ele pode ter precisado dela para ser realmente rei de seu escuro domínio. Nas sociedades antigas, havia sempre uma deusa no mundo subterrâneo, assim como no mundo exterior. Psicologicamente, os instintos femininos se saem muito melhor nas regiões subterrâneas do inconsciente do que os aspectos masculinos. Plutão e Perséfone governavam juntos, exceto nos meses em que ela tinha permissão para voltar para sua mãe, Deméter.
Plutão tem espírito guerreiro, mas está incrustado no inconsciente e é libertado de forma esporádica e desajeitada nas épocas em que a pessoa está menos capaz de controlá-lo. Esta é a palavra chave para Plutão. Ele desafia o controle. Tem uma vida própria e, quando uma pessoa está envolvida num processo plutoniano, tudo o que pode fazer é esperar até que ele se resolva para que a mente racional possa novamente dominar. Plutão Trata de assuntos da vida e da morte e muitas pessoas tremem ao pensar que um trânsito de Plutão significa que há uma morte próxima. Sempre há morte de algum tipo nas proximidades, mas Plutão não trata apenas (e nem mesmo principalmente) de morte física. Normalmente há algum tipo de morte psicológica ou perda durante o trânsito de Plutão. A sensação é como a de ser sugado por um buraco negro e nada pode nos tirar desse buraco até que estejamos prontos para emergir. E qualquer que seja a experiência inicial de perda, manda-nos numa descida em espiral para as profundezas do inconsciente, onde precisamos encarar nossos demônios pessoais, nossos piores medos.
Os trânsitos de Plutão são longos e lentos. Representam períodos significativos de crescimento da alma e/ou experiências transformadoras na vida de uma pessoa.
Rejane Woltz Barbisan
Terapeuta

segunda-feira, novembro 12

Netuno




Filho de Cronos e Réia, assim como seus irmãos, foi devorado pelo pai logo ao nascer, devendo a Zeus seu retorno à vida. Foi elevado à dignidade de deus principal no momento da partilha do governo do universo, tornando-se o soberano do mar, dos lagos e dos rios, o deus da navegação, das tempestades e dos terremotos, invocado pelos marinheiros que queriam garantir uma boa travessia. Tinha como atributos o tridente, o delfim, o cavalo e o touro.
O contato com o grande oceano do inconsciente coletivo, esse eterno armazém de imagens e sonhos, pode trazer terremotos psíquicos. Em geral, porém, os astrólogos percebem Netuno como um planeta suave, quase feminino pois o netuniano típico vive em outro mundo, sua visão volta-se para uma realidade interior que pode criar castelos de fantasia que deliciam as multidões ou que podem levar o nativo a um submundo escuro de escapismo e abuso de substâncias tóxicas.
O êxtase é ao mesmo tempo o dom e o defeito fatal do indivíduo netuniano. Os astrólogos com freqüência referem-se à década de 1960 como uma época muito netuniana – as drogas, os arroubos amorosos, o idealismo, a colorida roupagem boêmia sugerem Netuno muito fortemente. É perigoso ser possuído por um arquétipo. O ego humano comum não consegue lidar com isso. O xamã saudável, que cura a tribo, não cai vítima do tipo de possessão arquetípica que aflige tão facilmente os netunianos contemporâneos. Ele executa sua dança divina, tira sua máscara e volta à consciência humana comum.
Netuno instalou-se nas profundezas psíquicas do homem, tornando-se o símbolo de tudo aquilo que em cada um de nós não é consciente nem visível. É tão importante como fator astrológico que suas atribuições simbólicas ainda hoje são amplamente experimentais e as pesquisas a seu respeito são intensas. É possível ver o tridente como símbolo das profundezas inconscientes que dominam o consciente, pois os abismos marinhos são também símbolo do inconsciente e o depósito de tudo o que foi posto de lado. Portanto, ele agita as águas, provoca maremotos, faz a terra tremer e afundar, suscita os monstros do mar (os monstros do inconsciente) e engole deuses e criaturas numa clara analogia com o mecanismo de introjeção e do afundamento do Eu no Inconsciente.
Quando Netuno corteja Tétis, a Nereida, para casar-se com ela, uma profecia o alertou de que o filho nascido dessa união tornar-se-ia mais importante que o pai; Netuno, então, renunciou ao casamento com Tétis para evitar que se repetisse o trágico tema dos pais. Ora, Netuno é, portanto, o princípio de sublimação, de superação. É a renúncia à intenção para melhorar a consciência de si pois Netuno é um impulso irrefreável da energia psíquica instintiva que não conhece obstáculos, a expressão do Inconsciente Pessoal e coletivo. Porém, uma das coisas mais difíceis é espanar areia de nossos olhos, despertar e manifestar nossas visões, libertar-nos da escravidão e do cativeiro porque, uma vez em liberdade, precisamos fazer escolhas sozinhos, aceitar a responsabilidade por essas escolhas e viver de acordo com elas. E muitos de nós preferem viver de olhos fechados, culpando as outras pessoas por sua desgraça.
Negação significa “olhar para outro lado”. A negação baseia-se em olhar para longe da realidade. Quando a realidade (Saturno) é ignorada ou negada, Netuno toma a dianteira com sonhos, fantasias, vícios, ansiedade desenfreada, etc. Então o desafio é manter-se ligado a seu centro espiritual interior enquanto continuam a viver no plano material.
Como deus das tempestades e terremotos, Netuno era capaz de liberar sua raiva primordial e sua intensidade emocional sobre a Terra à vontade. Esse aspecto de Netuno não é bem compreendido, mas é o resultado quando emoções e instintos não tem permissão de existir na superfície ou quando não são liberados em intervalos apropriados.

Rejane Woltz Barbisan
Terapeuta

sexta-feira, novembro 9

Energia curativa



A maioria das pessoas é incapaz de ver o campo áurico sem treinamento. Podemos, porém, registrar eletronicamente a energia desse campo.
Se a energia é retirada de certa parte do corpo, pode ocorrer uma doença ou colapso estrutural do mesmo. Esta retirada de energia pode ser física, como ao quebrarmos um braço, mas também pode ser causada pelo pensamento. Algumas vezes retiramos energia de uma determinada parte do corpo devido a temores ou emoções perturbadoras. Pensamentos e emoções inconscientes podem interferir no fluxo de energia e causar doenças sem que possamos perceber.
Nosso modo mais usual de curar é pelo uso de remédios. O grande passo seguinte, na cura, é aplicar o fluxo energético diretamente no corpo. Exemplo: radiação, acupuntura, reiki, etc. podem curar em certas condições.
Todos os pensamentos afetam o fluxo energético. Se tivermos pensamentos conflitantes, a energia fluirá com menor força ou será neutralizada.
O fluxo real de energia passa de sutil a grosseiro, mais do que de grosseiro para sutil, mas é difícil convencer a mente de que somos energia ou pensamento, quando estamos repletos de experiências que nos vem através dos sentidos. A menos que possamos dar à mente provas em contrário, ela não se convencerá. Para os sentidos, o corpo é que parece real, não a energia ou os pensamentos. Somente na medida em que encontramos meios de registrar diretamente a energia é que poderemos modificar nossa visão sobre o assunto, pois este registro nos permite adquirir a percepção e a experiência daquela energia, a qual, por sua vez, nos permitirá perceber sua relação com o corpo.


Rejane Woltz Barbisan

Terapeuta

terça-feira, novembro 6

Cura metafísica




Existe um denominador comum a todas as formas de praticar a cura metafísica. Em todos os sistemas eficazes, a pessoa que aplica a técnica de cura entra num estado em que fica em contato com a força (energia) curadora. O terapeuta fica em extrema receptividade mental tornando-se apenas o instrumento de uma força cósmica.
A segunda característica do terapeuta é um sentimento de unidade com a outra pessoa. Assim, em essência, a pessoa cura-se a si mesma através da aceleração de seus próprios mecanismos corporais de restauração. Entretanto, como ocorre com qualquer capacidade especial, a aplicação da cura metafísica requer treinamento, prática e experiência.
Como o terapeuta deve estar receptivo à luz cósmica, também a outra pessoa (paciente) deve estar receptiva ao influxo dessa luz. O terapeuta é apenas um amplificador da luz. Ele não é a luz. Como amplificador, ele está sintonizado com a luz cósmica (energia) e não modifica nem modula a vibração, apenas canaliza e partilha o que recebe com a pessoa com quem também está sintonizado. Se a pessoa não estiver receptiva à harmonização da energia cósmica, o processo indutivo de ressonância não poderá ser efetivado. É necessário desejar o surgimento de mudanças em sua vida e em sua atitude perante a vida, estar preparado para aprender novas lições para obter alívio físico e mental.
Na cura metafísica a energia canalizada pelo terapeuta pode afetar a aura eletromagnética e auxiliar a restaurar o equilíbrio, a saúde e a harmonia de indivíduos receptivos. É um trabalho que causa automodificação e autocrescimento. Para todos aqueles que buscam, para todos aqueles que sonham, e para todos aqueles que são receptivos à harmonização com o cósmico, a arte da cura metafísica oferece confiança e esperança.
Rejane Woltz Barbisan
Terapauta

segunda-feira, novembro 5


Reiki e Tradição




A Tradição foi a fonte que deu origem a todas as ordens esotéricas ou iniciáticas do Ocidente. É comum a referência à Tradição com outras denominações, como por exemplo: “Ciência Primordial”, “ciência Arcaica”, “Tradição Primordial”, “Ciência Sagrada”, “Doutrina Secreta”, ou ainda outras expressões. A “Tradição” é a ciência que se originou na Atlântida e que melhor foi preservada no Egito, embora fragmentos desse conhecimento tenham se espalhado por todo o mundo. A preservação da Tradição ao longo do rio Nilo foi possível em virtude da civilização egípcia ter sido criada pelos Atlantes e por eles ter sido conduzida, durante milhares de anos, no período que os egípcios denominaram “tempo dos deuses”. A Tradição, no Egito, da mesma forma que se fazia na Atlântida, ficou preservada nos Templos, que eram grandes complexos culturais e místicos. Alguns destes Templos – os mais importantes – gravitavam em torno de um “mistério”, sendo por isso denominado como “Escola de Mistério” ou “Escola de Sabedoria”.
A partir da XVIII Dinastia egípcia, por volta de 1.400 a.C., e por iniciativa do próprio faraó, as escolas de sabedoria do Egito foram unificadas, passando a constituir uma só entidade que conhecemos como “Fraternidade Egípcia”. A unificação destas escolas foi um importante fator para a preservação da Tradição, bem como para a sua expansão entre as nações vizinhas do Egito. Ramos da Fraternidade Egípcia foram criados na Grécia, na Síria, na Palestina, na Fenícia, na Babilônia, na Itália, na Pérsia e em algumas outras nações do Mediterrâneo e do Oriente Próximo. Os essênios foram um destes ramos estabelecido na Palestina; a palavra “essênio” é de origem egípcia e significa secreto. O complexo do Monte Carmelo, ao norte da Palestina – muitas vezes denominado como mosteiro – era um grande centro cultural e místico utilizado principalmente pelos essênios, e foi onde Jesus teve sua formação básica, até os 13 anos. Significativo é que o complexo do Monte Carmelo não foi construído pelos judeus, porém pelo faraó do Egito. Os Terapeutas foi outro ramo na Grande Fraternidade estabelecido, principalmente, em Alexandria e na Grécia. A Fraternidade teve com Pitágoras, a partir de sua escola estabelecida em Crótona, no sul da Itália, uma grande penetração no sul da Europa. Embora a escola de Pitágoras tenha sido destruída e o mestre morrido nesta ocasião, seus discípulos continuaram o trabalho que ele conduzia.
Akenaton, foi um dos grandes mestres da Ciência Sagrada e, com sua ousada investida contra o clero de Amon-Rá, tentou fazer com que todo o Egito retornasse aos princípios sagrados originais do qual haviam se desviado. Assim, podemos dizer que a Fraternidade Egípcia foi a guardiã e difusora da Ciência Sagrada, incluindo aí, os conhecimentos dos Terapeutas.
Rejane Woltz Barbisan
Terapeuta

segunda-feira, outubro 29

Mitologia - Vênus



Da espuma do mar, fecundada pelo sangue de Urano (o Céu) nasceu uma jovem levada pelas ondas ou sobre as asas do vento oeste Zéfiro, Vênus chegou às margens da ilha de Chipre e foi recebida pelas Horas, que a conduziram à presença dos Imortais em companhia do Amor (Eros) e do Desejo (Hímero). Deusa encantadora, não tardou em percorrer a costa, e as flores nasciam sob os seus pés delicados. Sua beleza, graça e a sedução que emanavam de toda sua pessoa subjugaram todos os deuses, mas despertaram o ciúme das outras deusas, que não perdiam oportunidade de prejudica-la. Assim, quando, nas núpcias de Tétis e Peleu, deixaram de convidar Eris, a deusa da discórdia, esta, para vingar-se, lançou sobre a assembléia uma maçã de ouro com a seguinte inscrição: “à mais bela”. A maçã foi reclamada por Hera, Atena e Vênus. Para resolver a questão, Júpiter apelou ao julgamento de Paris, filho de Príamo, rei de Tróia. Constrangido diante das promessas, cada qual mais atraente, das três deusas, o jovem rapaz deu a maçã a Vênus, que lhe havia prometido o amor da mais bela das mortais: assim nasceu a paixão fatal, de terríveis conseqüências, entre o herói troiano e Helena.
Vênus, a deusa do amor, dança sobre as águas da mente coletiva ou da alma do mundo. Ela emerge daquele oceano ainda envolvida em uma luz dourada como mediadora ou guia para as camadas mais profundas do inconsciente.
Vênus rege Touro e Libra e é sensualidade pura, representando o aspecto da deusa cuja única finalidade é usufruir da abundante mundaneidade do mundo físico representada pela natureza e o corpo. Mas é também uma deusa doce e amável atraída por relacionamentos com homens rudes – guerreiros e caçadores como Ares, o deus da guerra e Adônis, caçador de feras selvagenns. Encontram-se com freqüência polaridades desse tipo em Libra, onde estes opostos se harmonizam. Mas ela também incorpora dois outros princípios no horóscopo – o automerecimento em Touro (apenas “eu” possuo) e o valor que os outros dão a esse merecimento em Libra (o que você pensa de mim?).
Vênus é bela e amável, sem dúvida a mais bela das deusas, mas isso na é o bastante. Ela precisa que os outros reconheçam isso constantemente. Quando outras mulheres bonitas estavam por perto, sentia-se ameaçada por sua aparência e presença e, nesses momentos, revelava o lado ciumento, raivoso. Psique foi condenada à morte por Vênus, cuja dignidade pessoal foi insultada quando os mortais começaram a falar de uma mulher cuja beleza rivalizava com a da própria deusa do amor.
Com freqüência, Vênus pode representar a imagem que uma mulher faz de si mesma, enquanto para um homem é algo projetado na mulher que ele encontra. Isto reflete como a maioria dos indivíduos funciona antes de ter atingido o nível de maturidade e autoconsciência que a torna mais equilibrada.
É possível encontrar uma pessoa com Vênus em Leão ou na Primeira Casa olhando-se no espelho e perguntando:”Ainda sou bela?” – e fazendo todos os esforços para assegurar que o espelho responda afirmativamente. Vênus em Virgem ou em conjunção com Saturno são as mulheres que vemos se olhando no espelho e repetindo para si mesmas como são gordas e feias. Quando Vênus no mapa tem fortes contatos natais com Plutão, Saturno ou Netuno, a beleza e o amor estão lá, mas enterrados sob camadas e mais camadas de vergonha, culpa, insegurança, dúvida e temor.
Existe um mito quanto ao ciclo do planeta Vênus. Quando esse planeta está marchando diante do Sol (quando está em um grau anterior da longitude zodiacal), ele aparece no céu como Estrela da Manhã. Conforme se aproxima da conjunção superior com o Sol, fica invisível por algum tempo – a deusa desce ao mundo subterrâneo. Finalmente, o planeta reaparece como a Estrela da Noite, a rainha do céu, ocupando um grau posterior ao do Sol na longitude zodiacal. Este mito aponta para um processo psicológico de relacionamento. A deusa do amor, quando ainda indomada, é primal, sexual e instintiva. Está mais preocupada com o amor do que com o relacionamento. Segundo Dane Rudhyar os indivíduos nascidos com Vênus como Estrela da Manhã tendem a ser mais impulsivos em seus relacionamentos, apaixonam-se rapidamente e sem refletir. Mas, após a deusa ter passado o tempo necessário no mundo subterrâneo, torna-se a Rainha do Céu, e não mais apenas deusa do amor. Há mais maturidade em seu dom de amor, maior preocupação com relacionamento em oposição ao puro romance.
Rejane Woltz Barbisan
Astróloga

sexta-feira, outubro 26

Metafísica




Relaxamento e Meditação


Em qualquer terapia, estas são técnicas básicas. Atualmente, a quantidade de pessoas doentes em virtude de estresse é muito preocupante na área da saúde, pois atinge todas as faixas etárias. Mas podemos modificar essa situação dedicando um pouco de tempo para o relaxamento, trazendo qualidade para nossa vida.
Tanto na meditação como no relaxamento, de 15 minutos a 1 hora, uma vez por semana, sozinho ou em grupo, o local é importante, pois deve ser agradável e com música suave, se gostarmos. Quando muito tensos, uma suave luz azul é muito relaxante.
Em 1970, o Dr. Keith Walace, da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, comprovou e descreveu as principais alterações fisiológicas da meditação, que são:




  • equilibra nossos estados emocionais, libertando-nos do medo;


  • no relaxamento, o corpo se mantem tranqüilo, a mente permanece alerta;


  • reduz nossos conflitos mentais e nos permite maior lucidez;


  • melhora a inteligência e a capacidade de aprender; aumenta a criatividade;


  • diminui os batimentos cardíacos - a atividade metabólica medida no relaxamento cai a níveis tão baixos como no sono;


  • permite um contato com nossa sabedoria interior;


  • auxilia em todas as doenças de caráter psicossomático;


  • sentimos mais prazer em nossas atividades;


  • aumenta nosso potencial energético;


  • melhora a saúde física geral - reduz a hipertensão e ajuda a baixar o colesterol no sangue;


  • melhora os relacionamentos, nos oferece uma calma interior que se transmite às pessoas e aos ambientes;


  • rejuvenesce, equilibra os processos biológicos;


  • harmoniza nossos princípios morais, tornando claros nossos objetivos de vida;


  • sentimos a Unidade, que é a realização plena;


  • auxilia na diminuição do uso de remédios;


  • reduz a ansiedade;


  • cura a insônia.



Através da meditação conseguimos que nossas ondas cerebrais fiquem no estado Alfa, ou como Charles Tart chamou "estados alterados de consciência". É aí que compreendemos outros níveis de realidade e o equilíbrio de nossos hemisférios cerebrais.



Rejane Woltz Barbisan


Terapeuta

quarta-feira, outubro 24

SATURNO - Mitologia



Quando o Tempo (Saturno) expulsou seu pai, este lhe predisse que seria, por sua vez, destronado e expulso pelos filhos. O Tempo surge imediatamente como esposo da Terra (Réia) e, visto que destrói tudo que produz, devorava os filhos quando os via nascer. Foi assim que ele fez desaparecer sucessivamente Vesta, Ceres, Juno, Plutão e Netuno. Réia chorava por perder os filhos e assim imaginou um estratagema para enganar o marido. Quando Júpiter nasceu, apresentou ao pai uma pedra embrulhada em panos, como se tratasse de um menino e, Saturno, que tinha os olhos abaixados e um estômago excelente, o engoliu sem hesitar e sem notar a substituição. Esta pedra que Saturno devora significa apenas que o tempo a tudo destrói.
Saturno constitui um dos mais complexos arquétipos na mandala astrológica. A maior parte dos outros planetas revela seu lado problemático quando combinados com Saturno. Escuridão, destruição, doenças e atraso são todos lançados sobre os ombros de Saturno.
Os gregos o conheciam como Cronos, um dos sete Titãs, e foi destronado por Zeus (Júpiter), com o auxílio dos irmãos e irmãs e Cronos foi aprisionado no Tártaro, uma região escura e sóbria nos confins da terra.
O Saturno astrológico sempre foi associado à letra da lei e não ao espírito: os gnósticos e os primeiros cabalistas identificaram Saturno com o deus do Velho Testamento, que viam como um pai tirânico, obcecado pelo cumprimento rígido da lei. Há de fato uma associação entre a trindade masculina de pais-deuses representados por Júpiter, Saturno e Urano, que simbolicamente representam o pensamento patriarcal religioso e político através das eras. Saturno com freqüência aparece como significador do pai em astrologia assim como o Sol, mas geralmente simboliza problemas com ele. Para se libertar do padrão disfuncional é uma tarefa que demanda dedicação, devoção e uma vida inteira de trabalho duro. Saturno, quando se manifesta como um complexo psicológico, agarra-se mais firmemente do que qualquer outro planeta. Tentar transforma-lo em mestre interior é difícil porque nos força a lidar também com os outros aspectos problemáticos dele.
Cronos terminou sua carreira como prisioneiro do Tártaro. O planeta Saturno pode, literalmente, colocar-nos em nosso Tártaro pessoal. E, realmente, quando se experimenta uma visita de Saturno que resulta num poço de desespero e escuridão, podemos nos sentir envergonhados, tão temerosos de que nunca voltaremos a nos erguer daquela escuridão, que nos mantemos psicologicamente trancados no Tártaro por um tempo muito longo. É o temor de nunca voltar a se erguer, a culpa por ter feito algo terrível no passado e que deve ser subseqüentemente punido e a humilhação por ter estado no alto da montanha antes de cair; eis a maioria dos complexos de Saturno. E a maneira de sair da situação é assumindo a responsabilidade por ela e reconhecendo nossas limitações, tanto materiais quanto psicológicas. Ele pode nos amadurecer, forçando-nos a trabalhar dentro desses limites ou pode lançar sobre nós a sombra de um pai tirânico, da qual devemos aprender a emergir. Os períodos mais típicos para que essa realização se manifeste são durante as “Revoluções de Saturno”.

sexta-feira, outubro 19

SEDNA



Sedna é uma das principais deusas inuit, conhecida como a Mãe dos Animais Marinhos.
Várias são as lendas sobre a origem de Sedna e todas tem em comum o fato dela ser uma bela jovem humana vivendo com seu pai.
De acordo com uma dessas lendas, Sedna surgiu como uma mortal, que foi seduzida por um belo caçador em uma canoa. Quando ela embarcou na canoa, percebeu que fora enganada, pois o belo rapaz se revelou como um espírito-pássaro e a obrigou a se casar com ele.
O tempo passou e o pai de Sedna foi visitá-la, percebendo que sua amada filha morava num lugar imundo. Ele a colocou num barco, para fugir de volta para seu lar. Porém, o espírito-pássaro invocou uma
tempestade ártica para frustrar a fuga.
Então o pai se desesperou e jogou Sedna ao
mar. A jovem, contudo, se agarrou na borda do barco e seu pai se sentiu obrigado a cortar seus dedos. Os dedos cortados se transformaram em animais marinhos, como focas, baleias e morsas.
Sedna foi morar no fundo do mar, de onde reina sobre os animais marinhos.
Outra versão do mito explica que Sedna, uma moça jovem e muito galanteada pelos jovens do povoado onde vivia, nunca aceitava seus pretendentes - até que se apaixonou por um cachorro e com ele casou.
Os jovens pretendentes, raivosos, levaram a moça para o mar dentro de uma canoa e a jogaram nas águas geladas. Para se salvar, Sedna agarrou-se na lateral do barco, mas os homens cortaram seus dedos para que ela morresse afogada.
Quando seus dedos caíram no mar, transformaram-se nas primeiras focas e outros seres marinhos enquanto Sedna ia para o fundo, onde se transformaria na Rainha dos Seres Marinhos.
Sedna, devido ao grande sofrimento pelo qual passou, tornou-se rancorosa, e quando alguém a ofende ela prende todos os animais para que ninguém possa pescar nem caçar. Um homem bravo, com poderes de xamã, deve então ir até o fundo do mar para pentear e desenbaraçar os cabelos de Sedna - sujos e lodosos pelos pecados humanos que afundam na água. Sedna fica agradecida ao ter seus cabelos limpos e arrumados em duas grandes tranças e, por isso, liberta os animais para que a humanidade possa se alimentar outra vez.
Sedna foi homenageada em 2003 ao ter um planetóide do Sistema Solar, além da órbita de Plutão foi batizado com seu nome.
Senhora dos mistérios da vida e da morte, deusa das águas mais profundas dos mares. Rainha das baleias, governa os peixes e os mamíferos marinhos das águas frias. Entidade cultuada pelos esquimós.

Elementos e simbologia:
cores: prata, cinza azulado, azulpedra: perola
perfume: violeta
elemento: água
animais: golfinhos, baleias
data: 2 de abril
fluxo de energia: energia relaxante
Rejane Woltz Barbisan
Terapeuta

Aspectos em Astrologia


O conjunto das energias e forças zodiacais são formações complexas, derivadas da Geometria Sagrada e conhecidas através dos aspectos astrológicos e que são usados pela ciência moderna, na forma como distribuem suas antenas de rádio, televisão e celulares, ou quando posiciona algum satélite em órbita terrestre. Os efeitos dos ângulos observados pela ciência correspondem à dos astrólogos e representam facetas das estruturas fundamentais do Universo e remetem às realidades geométricas de fundamental importância.
Os aspectos são estudados segundo graus de força, por exemplo, o trígono (120º) e a quadratura (90º).
Além disso, se acrescenta a questão da tolerância espacial a ser observada na influência destes aspectos, podendo se atribuir 10º para os aspectos mais importantes: trígono, quadratura, quintil, conjunção e oposição; 7º para os de segunda importância: sextil, semi-quadratura, decil; 4º para aos de terceiro grau de importância: semi-sextil, sesqui-quadratura, biquintil; e apenas 1º para os demais aspectos. Como a tolerância é centrada no planeta, considera-se apenas a metade desta margem para cada lado da esfera avaliada.
Devemos ainda considerar que os aspectos se encontram divididos em quatro grupos, relacionados com: o físico ou material, psicofísico ou neutro, astral ou anímico e espiritual.
A espiritualidade está simbolizada pelo triângulo – que são os aspectos benéficos e fluentes – trígono (120º) permite a fluência das energias; sextil (60º) harmonizante; semi-sextil (30º) atuação física: e quincúncio (150º) atuação física.
O material ou físico está simbolizado pelo quadrado – processo de aprendizado e crescimento pela dor – quadratura (90º) gerador de tensão emocional; semi-quadratura (45º) gerador de atritos mentais; e sesqui-quadratura (135º) atua sobre a saúde.
O aspecto astral ou anímico está relacionado ao pentágono, correspondendo à esfera da alma e é intermediário entre os dois anteriores – quintil (72º) efeito de natureza mental; decil (36º) efeito no plano físico; e biquintil (144º) efeito no plano das emoções.
Os psicofísicos ou neutros atuam no sentido de agrupar ou separar forças, e sua natureza depende dos planetas envolvidos – conjunção (0º) relaciona-se ao Sol; e oposição (180º) relaciona-se à Lua.
Rejane Woltz Barbisan
Astróloga

quinta-feira, outubro 18


FLORAIS



Terapia Natural Complementar com as Flores de Raff




Os florais são um dos caminhos do auto-conhecimento, descobertos pelo Dr.Edward Bach, nos anos 30 do século passado, mas que estão muito mais presentes para a Humanidade agora. Nesse momento em que tudo parece se estar desorganizando no mundo, as flores nos oferecem sua mais pura energia vibratória para harmonizar e equilibrar o nosso interior de forma a que possamos refletir o desejo de mudar e aperfeiçoar o nosso Universo exterior. (O universo interior que é uno ao universo exterior).


As flores, com sua energia vibratória, são a expressão criativa maior da Natureza... E está em nossas mãos de uma forma muito sutil. E é com essa expressão criativa que a devemos usar, buscando o aperfeiçoamento do ser humano e a sua integração com a unidade de todos os seres do universo.


Depois de Bach, houve o aparecimento de sistemas florais nas mais diversas regiões de nosso planeta.


Trabalhamos com o sistema floral "Flores de Raff", criado pelo argentino Dr. Jorge Luiz Raff, em 1987. Ele é master em Psicologia e Doutor em Medicina Energética.


Os Florais de Raff são diferentes de todos os outros florais até hoje criados. O aspecto fundamental da filosofia da terapia floral Flores de Raff é que o terapeuta está a serviço das flores e não o contrário. Por isso o Dr. Raff é pioneiro na utilização da radiestesia como método de escolha das essências, compostos, cremes, óvulos, etc.


As qualidades vibracionais das flores, fixadas na água pelos raios solares, transformam-se em Essências Conscientes Energéticas Flores de Raff. Elas fornecem às células a energia necessária para que estas cumpram, harmonicamente, a função específica que cada uma deve exercer. Permitem a conscientização das nossas emoções em desarmonia para que as reavaliemos, as entendamos e as transmutemos.


Durante a terapia floral, isto é, mediante a ingestão das "Flores de Raff", instala-se, em nós, um processo de tomada de consciência. Gota a gota, nos damos conta de nosso potencial humano. Possibilita-nos reconhecer nossos defeitos, agir sobre eles e transformá-los em qualidades. A partir daí, de volta ao estado harmônico de equilíbrio.


As Essências Conscientes Energéticas Flores de Raff trabalham vários aspectos ou níveis que são:

  • Aspecto Psico Físico

  • Aspecto Psico Mental

  • Aspecto Psico Espiritual

  • Aspecto Psico Divino

  • Aspecto da União Espiritual e Divino do Homem

  • Aspecto Psico Sócio Cultural

  • Aspecto Psico Inter-Dimensional

  • Aspecto Psico Inter-Espacial

  • Aspecto Psico Inter-Galáctico

A terapia com florais ajuda a desbloquear as energias paralisadas em diferentes pontos vitais de nosso organismo, dando-nos a luz necessária para transformar nosso campo vibratório, possibilitando-nos reconquistar nosso equilíbrio energético, mental e físico.


Para completar, devo dizer que uma vez que o Ser se comprometa com sua cura, dará um grande passo em direção a sua harmonia. Deve ficar bem claro que o terapeuta não cura ninguém. A melhora ou piora da doença é responsabilidade do consultante, pois a cura e a doença estão dentro de cada um de nós. O terapeuta floral é somente o facilitador, através da arte de indicar tarefa alheia.

Neiva Maria Picada da Costa

Terapeuta de Florais de Raff


TARÔ E TERAPIA


segunda-feira, outubro 1

Florais


O que são os Remédios Florais do Dr. Bach?

São um conjunto de remédios formando um sistema médico cujo princípio básico diz que a enfermidade é o resultado de um desequilíbrio emocional que altera o campo energético das pessoas.
Se o desequilíbrio emocional persistir, acabará por provocar alterações no corpo físico.
Esse conceito também está presente nas medicinas ligadas às tradições milenares, como as medicinas chinesa, hindu, islâmica, etc. É um conceito que, também, pode ser explicado pela Física moderna.
Em qualquer sistema do universo – e nós somos sistemas do universo – há uma relação íntima entre energia, corpo e funcionamento. Quando a energia de um sistema está alterada – seja esse sistema um rádio, um gato, um homem ou uma árvore -, todo o sistema terá seu funcionamento alterado:
* Se a pilha está fraca – o rádio funciona mal;
* Se você está sem pique, sem disposição, sem energia, você não faz o que poderia fazer normalmente com a sua vida.
Se temos um aparelho funcionando com uma “carga” inadequada, ele “pifa”. Imaginemos um homem desequilibrado energeticamente; depois de algum tempo, ele poderá estar doente. Da mesma forma, se alguém leva um susto muito grande poderá, a partir daí, ter palpitações a qualquer susto de menor intensidade.
As medicinas tradicionais compreendem uma relação entre todas as partes do homem: o corpo, a energia, a mente, as emoções. E tratam a doença como uma alteração do conjunto. Consequentemente, o restabelecimento da saúde exige a integração harmoniosa de todos os planos de manifestação da vida.


Rejane Woltz Barbisan

Terapeuta Floral

sexta-feira, setembro 28

Numerologia



A numerologia usa números como chave para o comportamento humano. É um método fácil de aprender e que exercita a faculdade intuitiva da mente para sondar as profundezas da personalidade humana; excelente para terapeutas holísticos e outros profissionais que lidam com seres humanos diretamente.
A numerologia pode proporcionar:
Ø Uma melhor compreensão tanto do nosso lado bom como do nosso lado mau.
Ø Um método para a aceitação das nossas fraquezas, assim como das do próximo.
Ø Um meio de discutir essas fraquezas.
Ø Uma maneira agravável de passar o tempo.
Ø Liberdade e uma forma de superar nossos problemas pessoais.
Ø Uma matéria agradável de estudar ou uma forma de prestar e receber atenção.
Ø Popularidade e respeito.
Ø Um instrumento para penetrar no desconhecido.
Ø Interações amistosas.

Exercitando a numerologia desenvolvemos:
1.A mente de um erudito pesquisando a vida.
2.A mente alerta de um explorador.
3.Argúcia e boa memória.
4.Uma mente intuitiva.
5.Habilidade para sustentar uma conversa interessante.

Rejane Woltz Barbisan

Numeróloga

quarta-feira, setembro 26

sexta-feira, setembro 21

Astrologia e Mitologia





Ceres

Do grego kerus e do latim creare=criar
Filha de Saturno e de Réia, é uma divindade itálica muito antiga e completamente identificada com a Deméter grega. Perséfone, fruto dos amores de Ceres e Júpiter, tem o nome de Prosérpina, e Plutão a leva para o seu mundo subterrâneo. Diante dos lamentos de Ceres, os deuses do Olimpo prescreveram-lhe infusões de papoula para ajudá-la a encontrar o sono! Mas, inspirada no amor pela filha, Ceres atrelou dois dragões alados, apoderou-se de uma tocha que inflamou ao passar sobre o Etna e correu pelos ares gritando por Prosérpina.
Em grego é Demeter, deusa da terra e da colheita. De acordo com a história, Coré era a filha donzela de Deméter (Ceres). Quando ela colhia flores em um campo próximo a Elêusis, a terra se abriu diante dela. Um carro negro surgiu das profundezas, conduzido por um cavaleiro – Hades (Plutão), senhor do mundo subterrâneo; apanhou Coré e levou contra a vontade para sua região. Deméter vagou em lamentação até pedir ao rei Celeus que construísse um templo para ela em Elêusis. Ali sentou, proibindo que a terra desse fruto. As folhas murcharam e secaram; a terra congelou e o mundo viu o primeiro inverno.
A humanidade estava em perigo de extinção. Atendendo às orações dos mortais, Zeus enviou Hermes ao submundo para pedir a libertação de Coré. Porém, como Coré havia comido sete sementes de romã, não poderia mais sair. Era preciso chegar a um acordo. Decidiu-se que Coré passaria três meses no mundo subterrâneo e nove sobre a terra. Ela continuaria sendo a rainha do mundo dos mortos e por isso seu nome não seria mais Coré, a donzela, mas Perséfone, “aquela que deve ser temida”.
Deméter é associada, acima de tudo, aos mistérios de Elêusis. Mesmo hoje, não é possível saber o que acontecia no santuário eleusiano. Os iniciados deviam jurar segredo. E, apesar dos mistérios terem durado mais de mil anos, ninguém jamais revelou o segredo. Os candidatos jejuavam e antes de iniciar sua caminhada à Elêusis, cobriam seus rostos e se banhavam no oceano. Esta combinação de água e escuridão sugere que a estrada para Elêusis era também a estrada para o mundo subterrâneo. Os iniciados bebiam uma mistura que provavelmente era alucinógena e seguia-se uma dança. O que acontecia depois nunca foi revelado.
Já o culto a Deméter (Ceres) foi introduzido em Roma em 496 a.C., ao mesmo tempo que o de Perséfone (Prosérpina) e de Dionísio (Baco). Durante uma situação de penúria, após a consulta dos livros sibilinos, construiu-se um templo comum a estas três divindades que se confundiram com Ceres, Libera e Líber. Até os tempos de Cícero, as sacerdotisas eram escolhidas entre as mulheres gregas de Nápoles ou Eléia e todo o ano os romanos celebravam três festas para a deusa da agricultura e da colheita.
As teorias principais atualmente dizem que Ceres e Vesta (as deusas “trabalhadoras”) pertencem ao signo de Virgem e Palas Atena e Juno (as deusas do “relacionamento”) pertencem a Libra. Alguns teóricos acreditam que esses pedaços errantes constituem os diversos fragmentos do feminino que buscam a reunificação. E que os asteróides como um todo representam Virgem, o signo cujos nativos por vezes se perdem nos fragmentos, mas sempre conseguem juntar todos os pedaços para fazer um todo.
A posição de Ceres no horóscopo pode afetar de maneira significativa a capacidade de uma pessoa para criar e manter uma relação saudável consigo mesma.
Já o glifo de Ceres é o glifo de Saturno de cabeça para baixo e invertido. Ambos são relacionados à paternidade e ambos podem potencialmente desenvolver relacionamentos possessivos, dominantes ou estranguladores com seus próprios filhos. Com freqüência, Ceres no horóscopo se manifesta como área em que a pessoa pode se tornar muito protetora e maternal, ou adotar o papel de “zelador” naqueles aspectos da vida.


Rejane Woltz Barbisan

Astróloga

segunda-feira, setembro 17

Tarô - uma viagem


Em quase todas as épocas, houve desaprovação geral e pessoas sendo ridicularizadas, mesmo cultas, quando levavam a sério oráculos como o Tarô.

Ao contrário da Astrologia, que tem uma tradição comprovada de 5.000 anos e foi praticada pela elite dos povos, exceto recentemente, o Tarô, embora seja uma antiga tradição como o I Ching, permaneceu secreto. Suas raízes remontam à Índia e Egito, porém com pouca comprovação, pois as chaves para a interpretação permaneciam com alguns poucos iniciados.

Levar a sério o Tarô, um tema que por várias razões foi relegado ao lixo das ruas, não é uma tarefa fácil. Mas, com certeza, ele não foi o único tesouro que ficou oculto por medo ou motivos inconfessados de pessoas que tinham interesse em manipular indivíduos e povos.

Porém, tanto a origem quanto a "idade" do Tarô parecem insignificantes, quando o que se vai buscar são as verdades arquetípicas que tem raízes no inconsciente coletivo profundo e remonta aos primórdios da conscientização humana.

As 22 cartas chamadas Arcanos Maiores são símbolos que não visam ocultar nada, ao contrário, procuram demonstrar algo maior e mais profundo do que pode ser expresso em palavras.

A chave para os símbolos são conhecimentos esotéricos, que aparecem em todas as culturas e são muito antigos. Mas a base desse conhecimento é a polaridade do mundo material, que só podemos entender quando usamos o pólo contrário como referência. Quando compreendemos a dualidade, podemos iniciar o caminho de volta para a unidade, o caminho descrito pelos mestres espirituais como de cura. Este é o caminho que aparece nas 22 cartas dos Arcanos Maiores, o que os torna especiais, pois é aí que está o significado profundo, o verdadeiro cerne do Tarô.


Rejane Woltz Barbisan

Taróloga

quinta-feira, setembro 13

Radiestesia




Radiestesia é uma ciência muito antiga e se constitui na capacidade que algumas pessoas possuem de perceber e sentir, de detectar e qualificar com instrumentos (ou sem eles) as energias geradas e irradiadas pelos seres, pelas coisas e pela Terra, não perceptível aos sentidos do homem.
No Universo, tudo se movimenta em pequena e/ou larga escala, produzindo qualidades energéticas que se encontram na natureza, nos alimentos, no homem e em todas as coisas. Portanto, somos bombardeados a todo momento por todo tipo de energias, como as ondas de rádio, eletromagnéticas e as emitidas pela própria Terra. Um radiestesista atua com sua sensibilidade para captar informações de desequilíbrios energéticos, de origens internas ou externas que afetam as pessoas, objetos e ambientes e podem ser responsáveis pelas doenças, limitações e desarmonias.
Todas as pessoas tem sensibilidade às irradiações das energias e podemos assim classifica-las:
· Algumas raras pessoas possuem um alto grau de sensibilidade para captar informações corretas das irradiações de energia, com ajuda ou não, de instrumentos.
· Algumas pessoas podem desenvolver a capacidade de perceber e captar as irradiações e as suas influências.
· Outras pessoas, mesmo sentindo bem estar ou mal estar, provenientes das irradiações, não conseguem desenvolver a sensibilidade da percepção para formular diagnósticos destas energias.
Existem ilustrações do Imperador chinês Yü que governou a China há 4.000 anos, usando uma forquilha para detectar água. No Egito existem registros de radiestesistas há milhares de anos.
Condições essenciais para um bom êxito na detecção de energias
a) Passividade absoluta, trabalhando unicamente em boas condições de saúde e equilíbrio físico e mental.
b) Evitar qualquer sugestão que possa influir no resultado.
c) Não trabalhar com o estado atmosférico pouco favorável (tempestade, chuva, trovões, ventania).
d) Não emprestar a ninguém o seu pêndulo, a fim de que não se sature de radiações estranhas.
e) Atuar sempre com prudência e discrição e não realizar experiências por demais rápidas, nem diante de pessoas incrédulas.
f) O objetivo deve ser sempre fazer o bem ao seu semelhante. Não deve, de modo algum, exercê-la para prejudicar alguém ou obter lucros indevidos.

Algumas aplicações da radiestesia
Pesquisa, detecção e tratamento de doenças
Escolha da alimentação mais adequada
Escolha do melhor local para morar
Identificação de doenças e tratamento de animais e plantas
Verificação pessoal para empresas
Pesquisa sobre a afinidade afetiva, intelectual entre pessoas
Na localização de pessoas ou objetos desaparecidos
Escolha do terreno para uma melhor moradia
Prospecção de veios subterrâneos
Na astrologia

Rejane Woltz Barbisan

Terapeuta

segunda-feira, setembro 10

sexta-feira, setembro 7

Alfabeto astrológico


“O alfabeto astrológico é constituído por vários grupos e fatores: polaridades, elementos, planetas, signos, casas, aspectos, entre os mais fundamentais. Depois existe a sintaxe, que diz respeito à interpretação e interação dos elementos e a parte dinâmica, relativo ao processo de prognóstico.
Além de estudar a natureza, devemos observar como se distribuem as energias no horóscopo, o que é feito dando “pontos”, segundo incidem nos ritmos ou elementos.

As energias da Personalidade
A personalidade é a esfera de nosso eu pessoal, nossas energias mais básicas, o ambiente mais próximo e fundamental. É a nossa infra-estrutura em geral: sem ela nada podemos fazer, e o mais sábio que fazemos é mantê-la em ordem. É dada pelos chamados Quatro Elementos, e mais diretamente com o Sistema de Casas. Relaciona-se, esotericamente, à 1ª Iniciação ou o despertar espiritual, e também com a forma quadrangular.

A Lua
A Lua simboliza a esfera das formas, os distintos níveis de formas representados pelos Quatro Elementos. Rege simbolicamente o Sistema de Casas porque polariza com o Sol. Como sugere seu símbolo (o da Lua Minguante), representa a divisão por quatro (quadrantes), existindo por isto quatro deuses lunares para simbolizar suas quatro fases.
A Lua representa a imaginação, assimilação das coisas, sensibilidade e auto-imagem, o psiquismo e a receptividade; a mãe; o povo.

As energias do Espírito
O espírito está simbolizado pelo Sol, que se manifesta através dos Ritmos Cardinal, Fixo e Mutável, assim como pelos Signos. Este nível está relacionado ao triângulo e, esotericamente, à 2ª Iniciação, a do Discipulado, ou a busca pelo contato com o Eu Interior.

O Sol
É a esfera central do Sistema Solar. A origem e o final. Isto está indicado no seu símbolo, um Centro (ponto) com sua Circunferência, Alfa e Ômega. É o espaço total, seja em sua origem central como exterior. É o todo e o resumo do Sistema que dele depende.
Significa nosso Eu Interior sublimado, o coroamento de nossa evolução, nossas estruturas de consciência. É a nossa vitalidade, e a nossa necessidade de experiências, poder e modo de expressão, criatividade, dignidade e autoridade.

As energias da Alma
A Alma ou Psiquê é aquela esfera intermediária entre a Personalidade e o Espírito. Representa uma “energia” elaborada pelas virtudes, e na realidade expressa aquilo que de mais propriamente humano existe. Nela se encontra o molde do homem, ou o Arquétipo divino-humano. Relaciona-se à 3ª Iniciação (1ª Iniciação Solar) e à forma pentagonal.

Mercúrio
É a esfera que simboliza o nível da Alma no Microcosmo. Mercúrio ou Hermes é o elo entre os mundos, o Mensageiro dos Deuses. Processa ou alquimiza as energias planetárias e relaciona hierarquicamente os opostos. Tudo isto está representado no seu símbolo, onde aparece todo o conjunto planetário reunido: Sol, Lua e cruz alusiva ao grupo planetário. Mercúrio é o Grande Alquimista, aquele que transforma os metais, ou seja: os elementos – é a mente (as palavras “mente” e “metal” são aparentadas e elemento contém o termo “mente”). É o intelecto, a comunicação, a razão, a dialética. É o fruto da planta. Sua polaridade é neutra.”


(Compilado da Revista Órion, nº 10 – Out/2003)
Rejane Woltz Barbisan

Astróloga

Eu acredito no Tarô




Porque não existe fatalismo. Este nega a Deus, ou ente superior em que você acredite, pois nega o milagre e qualquer sentido religioso; assim, não poderíamos acreditar na reencarnação e muito menos na vida eterna, paraísos, céus, etc., no que coincidem todas as religiões.
Não há fatalismo astrológico se acreditamos numa astrologia que adverte o que pode acontecer, existindo formas de evitar que elas se façam presentes, pois são tendências e predominâncias. Se existem barrancos e precipícios, não há a obrigação de cair neles e sim, ao contrário.
O Tarô, em última fase, ensina como apagar aquilo que não está escrito, ou melhor, o que só está “pensado”, evitando a atração pela mente que rege o destino.
Ele é uma história em quadrinhos onde se lê o destino que é mutável, através de 3 forças:
a) A primeira é a própria magia que joga e modifica tempo e espaço;
b) A segunda é o milagre que, se atribuímos exclusivamente a Deus e aos santos, ficamos sem compreender o verdadeiro sentido da frase bíblica e védica de que “Deus fez o homem a sua imagem e semelhança”, e, portanto, capaz também de fazer milagre;
c) A terceira está no múltiplo de qualidades no homem que se denomina “força de vontade”.
O homem pode possuir todas as faculdades da inteligência, mas não pode adivinhar nada. Ele só pode ver o que está escrito, sem confundir símbolos com sinais. Um sinal de perigo não representa adivinhar qual é, mas sim para termos cuidado.
Então, embaralhar e “colocar” as cartas do Tarô representam ter uma visão do que nos espera, se soubermos interpretar os sinais, mas só poderemos evitar e modificar a história ali detalhada, quando aprendemos a identificar os arcanos com a situação que se quer esclarecer.

Rejane Woltz Barbisan
Taróloga – Mestre Reiki

segunda-feira, setembro 3

Reiki - Resultados negativos




Por que nem todos aproveitam o Reiki?


Ganhar com a doença
Se uma pessoa ficar doente para impedir ou prorrogar uma mudança, ela não pode encontrar cura até descobrir e desfazer a causa ou até que o perigo da mudança tenha passado.
Um caso típico será um casal bem integrado num lugar onde vive. O marido tem muitos amigos lá e agora a esposa, que é diretora de uma grande empresa recebe uma promoção, com mudança de cidade. O marido não quer ir e fica doente. Nesse caso ele não pode mudar; assim a doença realiza o desejo de seu subconsciente para impedir a mudança.
Caso a esposa recuse a promoção vamos notar uma melhora significativa no homem, porque a doença não tem mais vantagem, mas permanecendo a ameaça (mudar), médico nenhum pode curar o marido, se não for modificado o pensamento a respeito do contexto mudança.

Sentimentos de culpa
Se a pessoa tem sentimento de culpa, ela talvez queira se castigar com a doença. Neste caso, ela tem que aprender a se aceitar, perdoar e amar a si mesma. Se não fizer isto, também não terá cura. Neste caso, antes de tudo, o terapeuta deve ajudar a pessoa a se aceitar como é. Se o terapeuta de Reiki não se acha capaz de fazer isto, deve encaminhar a pessoa a um psicólogo ou outro profissional, pois não tem sentido continuar com o Reiki sem isto.

Falta de confiança
Se a pessoa está convencida de que o tratamento não adianta, não funciona mesmo. A mente é muito mais forte do que a vontade e, por isto, vence. Se alguém quer ser curado, mas não acredita no sucesso do tratamento, vencerá a mente consciente contra a terapia.

Falta de continuidade
É a causa principal do insucesso quando o paciente não dá continuidade ao tratamento. Faz uma ou duas sessões e depois desiste (falta de tempo, preguiça...) Com a continuidade, seguramente haveria melhora, mas o paciente não quis, e contra isto o terapeuta não pode fazer nada.

Programação para a doença
Quando o cérebro está programado para a doença, não haverá cura. Se uma pessoa tem vantagem (psicológica, financeira, etc.) com a doença, ela fará tudo para não se tornar uma pessoa saudável.

Rejane Woltz Barbisan
Mestre Reiki





sexta-feira, agosto 31

Florais


Astrologia e Mitologia



URANO


Antes dos deuses, o espaço apresentava apenas uma confusa massa, em que se confundiam os princípios de todos os seres.
O Céu (Ouranos) tornou-se esposo da Terra (Gaia) e da união de ambos nasceram os Titãs, dentre os quais sobressaem o Tempo (Cronos, mais tarde confundido com Saturno), Oceano, pai dos rios, Atlas, personificação das montanhas, Japeto, antepassado do gênero humano. Os Relâmpagos (Ciclopes) e as Tempestades (Hecatonquiros), igualmente nascidos do Céu, surgem um instante, depois desaparecem, sem que saiba para onde vão. É que o Céu, quando lhe nascem filhos de tal espécie, os mergulha de novo no seio da Terra, mãe deles. Esta, no entanto, irritada com tal procedimento, instigou os Titãs a rebelar-se contra o pai: o Tempo (Cronos) chefiou-os e, armado de uma espécie de foice chamada harpe, que sua mãe lhe entregara, feriu gravemente o pai, reduzindo-o à impotência. O sangue que caiu sobre a terra fez com desta saíssem as Fúrias; o que caiu no mar deu nascimento a Afrodite (Vênus) personificação da atração.
Urano constitui um dos mais confusos de todos os arquétipos planetários. Como foi descoberto durante as Revoluções Francesa e Americana em 1781, foi relacionado à liberdade, à independência e a uma natureza revolucionária e rebelde. A palavra “pioneiro” foi aplicada a Urano e, de fato, os que nascem com Urano em proeminência parecem possuir um incrível espírito de pioneirismo mas também, com freqüência, vem o sacrifício de uma vida pessoal ou mundana.
Urano é o iconoclasta, o rebelde divino; é também o poder criativo da vontade humana. Seu primeiro aparecimento é como criador, e não como rebelde. A palavra latina Uranus deriva do grego Ouranos, que por sua vez relaciona-se ao sânscrito Varuna. O deus Varuna no Rig Veda é o criador e guardião da lei cósmica. Cria todo um universo pela força de seu maya (vontade criativa e não como ilusão). Havendo criado ele também mantém, pois é o juiz e o guardião da lei, a ordem moral que governa o mundo. Ouranos, na antiga Grécia, era o pai-céu original, o primeiro filho de Gaia quando ela surgiu do caos primordial. Tornou-se também seu esposo e os dois deram origem a muitos seres monstruosos, incluindo os Ciclopes, gigantes de um olho só. Seu poder derrama-se do céu como uma chuva. Em Astrologia, recebeu a regência de Aquário, signo sempre associado às “águas da vida”.
O poder da criatividade uraniana raramente chega a nós em sua forma pura, “cósmica”. As primeiras agitações do poder criativo normalmente causam turbulência na psique da maior parte dos indivíduos; essa turbulência se manifesta como rebelião contra o passado.
Urano no mapa astral é comparado à rebelião social de um indivíduo. Embora isso seja verdade até certo ponto, é igualmente verdade que a boemia das últimas décadas foi produto tanto de Netuno quanto de Urano. Também lhe é atribuído talento para a invenção científica, mas devemos nos lembrar no lado escuro da tecnologia.
Urano pode ou não ser socialmente rebelde – sua premência por liberdade pode ser expressa em um nível interno e não por meio de um estilo de vida. O governo tirânico do deus-céu Ouranos deve nos prevenir que a ciência e a tecnologia podem tornar-se forças tirânicas ou limitadoras.
A solidão e o isolamento experimentados quando incorporamos o arquétipo de Urano é similar ao isolamento experimentado pelo arquétipo de Saturno (quando foi destronado pelo seu filho e banido para o Tártaro). Estas condições de banimento e liberdade se apoderam de uma pessoa quando ela está sob a influência de Urano em trânsito ou em progressão. E tudo acontece de forma explosiva – a repentina consciência de que a pessoa pode criar coisas magníficas e o repentino fim ou queda do estado divino que resulta quando a pessoa é trazida de volta à vida real.
Rejane Woltz Barbisan
Astróloga

quarta-feira, agosto 29

Curso


O que é o Reiki?


A paz, o bem estar e a prosperidade de cada pessoa dependem do seu equilíbrio. É claro que bens materiais estão incluídos neste equilíbrio. Porém, neste último século a humanidade correu atrás do desenvolvimento científico e tecnológico, e parece que no meio dessa corrida esquecemos a própria humanidade, esquecemos o Ser Humano. O progresso é necessário e benéfico, desde que sirva ao homem e não ao contrário. Hoje em dia temos muita tecnologia, porém ainda não revertemos em bem-estar para todos. Ao contrário, parece que o próprio conhecimento tem servido como mais um instrumento de separação e distanciamento em que poucos privilegiados usufruem seus benefícios.
Talvez esta busca pelo conhecimento antigo que alguns estão fazendo reacenda a noção de integração que é base filosófica dos métodos de equilíbrio que vem da antigüidade, inserindo em nossa mentalidade racional/ocidental um pouco mais de solidariedade, compaixão e integração. O Reiki é uma parte deste conhecimento antigo, que visa o bem-estar e os cuidados com o Ser de maneira integral.
A energia vital é a força propulsora da vida. Sem ela morremos. Os japoneses chamam esta energia de Ki. Os hindus de Prana, os chineses de Chi, os egípcios chamavam de Ka, os gregos de Pneuma, os judeus de Nefesh, os Kahunas da Polinésia chamam de Mana, os russos de bioenergia e os cristãos de Espírito Santo. Rei é a Sabedoria Universal, a Origem, Deus/Deusa, Criador, Aquele que é, Buda, Brahma, Odin, Tupã, Tao.
Então, Reiki é a energia vital (Ki) guiada pela inteligência universal (Rei). Este sistema de terapia complementar visa à cura das desarmonias do corpo físico, emocional e mental, atuando sobre os centros energéticos, os chakras, a exemplo da acupuntura, equilibrando e restabelecendo a circulação da força vital. Curar-se é conhecer-se, aceitando nossas imperfeições e nos perdoando, valorizando nossas qualidades e fazendo bom uso delas. É andar sem medo pelas ruas de nossas cidades, é diminuir ou eliminar o stress diário, é combater a ansiedade quanto ao presente ou o futuro, é eliminar de forma gradativa as doenças que fomos adquirindo em nossas vidas. O agente de cura – o praticante de Reiki – pode orientar e garantir que o Reiki beneficia qualquer um que o pratique ou que o receba, mas não pode prometer que curará uma doença em particular ou que tenha qualquer outro resultado específico. O poder de curar-se é próprio de cada um.
O fluir do Reiki varia de acordo com o grau de desarmonia de cada pessoa e como é uma energia natural a todo ser vivo, não causa danos em nenhum sentido. Mas ao iniciarmos qualquer processo de cura estamos rompendo com padrões de pensamentos profundamente arraigados e limpando bloqueios emocionais, cujo espaço será preenchido por novas energias. Isto certamente mexe com nossas emoções e padrões de pensamento, mas certamente nos sentimos cheios de paz, luz e harmonia e percebemos novas possibilidades cuja existência desconhecíamos.
Qualquer pessoa pode ser um reikiano, independente de religião ou crença. Basta querer ver-se livre do medo, angústia, incertezas e stress que vivemos no dia-a-dia. O que realmente conta é a intenção. A energia Reiki não vem do terapeuta, mas da Fonte Universal e a pessoa é apenas o canal mas a intenção de ajudar-se e aos outros é fundamental.

Rejane Woltz Barbisan
Mestre Reiki
Fone: 3779-0821

Metafísica - relaxamento e meditação



Em qualquer terapia, estas são técnicas básicas. Atualmente, a quantidade de pessoas doentes em virtude do estresse é muito preocupante na área da saúde, pois atinge todas as faixas etárias. Mas podemos modificar esta situação dedicando um pouco de tempo para o relaxamento, trazendo qualidade para nossa vida.

Tanto na meditação como no relaxamento, começamos com 15 minutos e aumentamos para 1 hora, se for possível, uma vez por semana, sozinho ou em grupo. O local é importante, pois deve ser agradável e com música suave, se for do nosso gosto. Quando muito tensos, uma suave luz azul é muito relaxante.

Em a970, o Dr. Keith Walace, da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, comprovou e descreveu as principais alterações fisiológicas na meditação, que são:

  • Equilibra nossos estados emocionais, libertando-nos do medo.
  • No relaxamento o corpo se mantém tranqüilo, a mente permanece alerta.
  • Reduz nossos conflitos mentais e nos permite maior lucidez.
  • Melhora a inteligência e a capacidade de aprender, aumenta a criatividade.
  • Diminui os batimentos cardíacos - a atividade metabólica medida no relaxamento cai a níveis tão baixos como no sono.
  • Permite um contato com a nossa sabedoria interior.
  • Auxilia em todas as doenças de caráter psicossomático.
  • Sentimos muito prazer em nossas atividades.
  • Aumenta nosso potencial energético.
  • Melhora a saúde física geral - reduz a hipertensão e ajuda a baixar o colesterol do sangue.
  • Melhora os relacionamentos, nos oferece uma calma interior que se transmite às pessoas e aos ambientes.
  • Rejuvenece, equilibra os processos biológicos.
  • Harmoniza nossos princípios morais, tornando claros nossos objetivos de vida.
  • Sentimos a Unidade, que é a realização plena.
  • Auxilia na diminuição no uso de remédios.
  • Reduz a ansiedade.
  • Cura a insônia.

Através da Meditação conseguimos que nossas ondas cerebrais fiquem no estado Alfa ou em estado alterado de Consciência, onde podemos compreender a Unidade, dissolvendo o ego e nos levando a entender outros níveis de realidade. É no estado Alfa que obtemos o equilíbrio de nossos hemisférios cerebrais.

Rejane Woltz Barbisan

Terapeuta Holística