Quando o Tempo (Saturno) expulsou seu pai, este lhe predisse que seria, por sua vez, destronado e expulso pelos filhos. O Tempo surge imediatamente como esposo da Terra (Réia) e, visto que destrói tudo que produz, devorava os filhos quando os via nascer. Foi assim que ele fez desaparecer sucessivamente Vesta, Ceres, Juno, Plutão e Netuno. Réia chorava por perder os filhos e assim imaginou um estratagema para enganar o marido. Quando Júpiter nasceu, apresentou ao pai uma pedra embrulhada em panos, como se tratasse de um menino e, Saturno, que tinha os olhos abaixados e um estômago excelente, o engoliu sem hesitar e sem notar a substituição. Esta pedra que Saturno devora significa apenas que o tempo a tudo destrói.
Saturno constitui um dos mais complexos arquétipos na mandala astrológica. A maior parte dos outros planetas revela seu lado problemático quando combinados com Saturno. Escuridão, destruição, doenças e atraso são todos lançados sobre os ombros de Saturno.
Os gregos o conheciam como Cronos, um dos sete Titãs, e foi destronado por Zeus (Júpiter), com o auxílio dos irmãos e irmãs e Cronos foi aprisionado no Tártaro, uma região escura e sóbria nos confins da terra.
O Saturno astrológico sempre foi associado à letra da lei e não ao espírito: os gnósticos e os primeiros cabalistas identificaram Saturno com o deus do Velho Testamento, que viam como um pai tirânico, obcecado pelo cumprimento rígido da lei. Há de fato uma associação entre a trindade masculina de pais-deuses representados por Júpiter, Saturno e Urano, que simbolicamente representam o pensamento patriarcal religioso e político através das eras. Saturno com freqüência aparece como significador do pai em astrologia assim como o Sol, mas geralmente simboliza problemas com ele. Para se libertar do padrão disfuncional é uma tarefa que demanda dedicação, devoção e uma vida inteira de trabalho duro. Saturno, quando se manifesta como um complexo psicológico, agarra-se mais firmemente do que qualquer outro planeta. Tentar transforma-lo em mestre interior é difícil porque nos força a lidar também com os outros aspectos problemáticos dele.
Cronos terminou sua carreira como prisioneiro do Tártaro. O planeta Saturno pode, literalmente, colocar-nos em nosso Tártaro pessoal. E, realmente, quando se experimenta uma visita de Saturno que resulta num poço de desespero e escuridão, podemos nos sentir envergonhados, tão temerosos de que nunca voltaremos a nos erguer daquela escuridão, que nos mantemos psicologicamente trancados no Tártaro por um tempo muito longo. É o temor de nunca voltar a se erguer, a culpa por ter feito algo terrível no passado e que deve ser subseqüentemente punido e a humilhação por ter estado no alto da montanha antes de cair; eis a maioria dos complexos de Saturno. E a maneira de sair da situação é assumindo a responsabilidade por ela e reconhecendo nossas limitações, tanto materiais quanto psicológicas. Ele pode nos amadurecer, forçando-nos a trabalhar dentro desses limites ou pode lançar sobre nós a sombra de um pai tirânico, da qual devemos aprender a emergir. Os períodos mais típicos para que essa realização se manifeste são durante as “Revoluções de Saturno”.
Saturno constitui um dos mais complexos arquétipos na mandala astrológica. A maior parte dos outros planetas revela seu lado problemático quando combinados com Saturno. Escuridão, destruição, doenças e atraso são todos lançados sobre os ombros de Saturno.
Os gregos o conheciam como Cronos, um dos sete Titãs, e foi destronado por Zeus (Júpiter), com o auxílio dos irmãos e irmãs e Cronos foi aprisionado no Tártaro, uma região escura e sóbria nos confins da terra.
O Saturno astrológico sempre foi associado à letra da lei e não ao espírito: os gnósticos e os primeiros cabalistas identificaram Saturno com o deus do Velho Testamento, que viam como um pai tirânico, obcecado pelo cumprimento rígido da lei. Há de fato uma associação entre a trindade masculina de pais-deuses representados por Júpiter, Saturno e Urano, que simbolicamente representam o pensamento patriarcal religioso e político através das eras. Saturno com freqüência aparece como significador do pai em astrologia assim como o Sol, mas geralmente simboliza problemas com ele. Para se libertar do padrão disfuncional é uma tarefa que demanda dedicação, devoção e uma vida inteira de trabalho duro. Saturno, quando se manifesta como um complexo psicológico, agarra-se mais firmemente do que qualquer outro planeta. Tentar transforma-lo em mestre interior é difícil porque nos força a lidar também com os outros aspectos problemáticos dele.
Cronos terminou sua carreira como prisioneiro do Tártaro. O planeta Saturno pode, literalmente, colocar-nos em nosso Tártaro pessoal. E, realmente, quando se experimenta uma visita de Saturno que resulta num poço de desespero e escuridão, podemos nos sentir envergonhados, tão temerosos de que nunca voltaremos a nos erguer daquela escuridão, que nos mantemos psicologicamente trancados no Tártaro por um tempo muito longo. É o temor de nunca voltar a se erguer, a culpa por ter feito algo terrível no passado e que deve ser subseqüentemente punido e a humilhação por ter estado no alto da montanha antes de cair; eis a maioria dos complexos de Saturno. E a maneira de sair da situação é assumindo a responsabilidade por ela e reconhecendo nossas limitações, tanto materiais quanto psicológicas. Ele pode nos amadurecer, forçando-nos a trabalhar dentro desses limites ou pode lançar sobre nós a sombra de um pai tirânico, da qual devemos aprender a emergir. Os períodos mais típicos para que essa realização se manifeste são durante as “Revoluções de Saturno”.
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