Para o SER nunca houve começo, pois o nada não pode dar origem a alguma coisa...
Tudo era trevas antes de surgir a Luz. A Luz, porém, não veio das trevas, pois as trevas são a ausência da Luz.
A Luz é um atributo do SER, uma vez que o SER é sempre luminoso na irradiação de sua energia, causada por seus ininterruptos esforços para existir. A Luz não tinha calor, e assim o SER era insensível. A Luz não tinha reflexo, e assim o SER não tinha forma.
O SER, em seu eterno movimento e progresso, expandiu-se. Inúmeras tornaram-se suas formas e complexa sua natureza.
A complexidade da evolução do SER deu origem à densidade. E a densidade produziu o calor da luz. Então, surgiram os seres viventes.
Com a vida, veio a sensibilidade do SER, transformando-se na magnificência da percepção do EU.
Na consciência humana foram refletidas as glórias do Universo. Em sua profundeza o SER tomou forma sensível e a mente lhe conferiu amplitude.
Então a Luz brilhou, pois ela refletia pela primeira vez a sua própria natureza.
Meu corpo foi formado entre os astros do céu. Os átomos que formam meu corpo foram forjados no coração de estrelas que já não mais existem...
Em minha pequenez e insignificância eu faço parte do grande esquema cósmico e participo de sua evolução...
Estrelas morreram para que eu pudesse existir. Sou irmão de planetas e sóis. Sou filho das Estrelas. E a História do Universo é também a minha história!!!
(A Era de Aquarius – Ary Médici Arduíno e Rosângela Aparecida G. Alves)
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