Podemos entender a intuição como a faculdade de perceber imediatamente, no verdadeiro sentido do termo - sem intermediários de qualquer espécie - e de compreender sem a intervenção da razão, uma situação, um comportamento, um princípio, uma lei ou, de forma geral, um conhecimento de qualquer natureza.
Esta percepção é clara na medida que não obstruímos pela dúvida e/ou ceticismo a recepção das imagens ou da impressão intuitiva. Assim, para que a intuição possa se manifestar e fazer parte de nossa vida, convém atribuir-lhe importancia tão grande quanto ao nosso intelecto ou nossos sentidos objetivos. Quaisquer que sejam os exercícios que realizemos, não conseguiremos desenvolver a intuição a menos que a deixemos se manifestar, sem obstrução pelos processos mentais.
Um segundo fator sobre a intuição é que ela não se desenvolve em todas as áreas. As únicas intuições que percebemos são aquelas que somos capazes de compreender e utilizar. Se queremos desenvolver a intuição, devemos começar alargando nossa visão de mundo, a atenção que lhe damos e o conhecimento que temos a seu respeito.
A intuição se desenvolve graças a técnicas e exercícios, mas principalmente pelo trabalho que devemos realizar em nós mesmos, tanto no plano mental quanto no espiritual, que é, talvez, a condição mais importante.
Rejane Woltz Barbisan
Terapeuta
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