Ceres
Do grego kerus e do latim creare=criar
Filha de Saturno e de Réia, é uma divindade itálica muito antiga e completamente identificada com a Deméter grega. Perséfone, fruto dos amores de Ceres e Júpiter, tem o nome de Prosérpina, e Plutão a leva para o seu mundo subterrâneo. Diante dos lamentos de Ceres, os deuses do Olimpo prescreveram-lhe infusões de papoula para ajudá-la a encontrar o sono! Mas, inspirada no amor pela filha, Ceres atrelou dois dragões alados, apoderou-se de uma tocha que inflamou ao passar sobre o Etna e correu pelos ares gritando por Prosérpina.
Em grego é Demeter, deusa da terra e da colheita. De acordo com a história, Coré era a filha donzela de Deméter (Ceres). Quando ela colhia flores em um campo próximo a Elêusis, a terra se abriu diante dela. Um carro negro surgiu das profundezas, conduzido por um cavaleiro – Hades (Plutão), senhor do mundo subterrâneo; apanhou Coré e levou contra a vontade para sua região. Deméter vagou em lamentação até pedir ao rei Celeus que construísse um templo para ela em Elêusis. Ali sentou, proibindo que a terra desse fruto. As folhas murcharam e secaram; a terra congelou e o mundo viu o primeiro inverno.
A humanidade estava em perigo de extinção. Atendendo às orações dos mortais, Zeus enviou Hermes ao submundo para pedir a libertação de Coré. Porém, como Coré havia comido sete sementes de romã, não poderia mais sair. Era preciso chegar a um acordo. Decidiu-se que Coré passaria três meses no mundo subterrâneo e nove sobre a terra. Ela continuaria sendo a rainha do mundo dos mortos e por isso seu nome não seria mais Coré, a donzela, mas Perséfone, “aquela que deve ser temida”.
Deméter é associada, acima de tudo, aos mistérios de Elêusis. Mesmo hoje, não é possível saber o que acontecia no santuário eleusiano. Os iniciados deviam jurar segredo. E, apesar dos mistérios terem durado mais de mil anos, ninguém jamais revelou o segredo. Os candidatos jejuavam e antes de iniciar sua caminhada à Elêusis, cobriam seus rostos e se banhavam no oceano. Esta combinação de água e escuridão sugere que a estrada para Elêusis era também a estrada para o mundo subterrâneo. Os iniciados bebiam uma mistura que provavelmente era alucinógena e seguia-se uma dança. O que acontecia depois nunca foi revelado.
Já o culto a Deméter (Ceres) foi introduzido em Roma em 496 a.C., ao mesmo tempo que o de Perséfone (Prosérpina) e de Dionísio (Baco). Durante uma situação de penúria, após a consulta dos livros sibilinos, construiu-se um templo comum a estas três divindades que se confundiram com Ceres, Libera e Líber. Até os tempos de Cícero, as sacerdotisas eram escolhidas entre as mulheres gregas de Nápoles ou Eléia e todo o ano os romanos celebravam três festas para a deusa da agricultura e da colheita.
As teorias principais atualmente dizem que Ceres e Vesta (as deusas “trabalhadoras”) pertencem ao signo de Virgem e Palas Atena e Juno (as deusas do “relacionamento”) pertencem a Libra. Alguns teóricos acreditam que esses pedaços errantes constituem os diversos fragmentos do feminino que buscam a reunificação. E que os asteróides como um todo representam Virgem, o signo cujos nativos por vezes se perdem nos fragmentos, mas sempre conseguem juntar todos os pedaços para fazer um todo.
A posição de Ceres no horóscopo pode afetar de maneira significativa a capacidade de uma pessoa para criar e manter uma relação saudável consigo mesma.
Já o glifo de Ceres é o glifo de Saturno de cabeça para baixo e invertido. Ambos são relacionados à paternidade e ambos podem potencialmente desenvolver relacionamentos possessivos, dominantes ou estranguladores com seus próprios filhos. Com freqüência, Ceres no horóscopo se manifesta como área em que a pessoa pode se tornar muito protetora e maternal, ou adotar o papel de “zelador” naqueles aspectos da vida.
Do grego kerus e do latim creare=criar
Filha de Saturno e de Réia, é uma divindade itálica muito antiga e completamente identificada com a Deméter grega. Perséfone, fruto dos amores de Ceres e Júpiter, tem o nome de Prosérpina, e Plutão a leva para o seu mundo subterrâneo. Diante dos lamentos de Ceres, os deuses do Olimpo prescreveram-lhe infusões de papoula para ajudá-la a encontrar o sono! Mas, inspirada no amor pela filha, Ceres atrelou dois dragões alados, apoderou-se de uma tocha que inflamou ao passar sobre o Etna e correu pelos ares gritando por Prosérpina.
Em grego é Demeter, deusa da terra e da colheita. De acordo com a história, Coré era a filha donzela de Deméter (Ceres). Quando ela colhia flores em um campo próximo a Elêusis, a terra se abriu diante dela. Um carro negro surgiu das profundezas, conduzido por um cavaleiro – Hades (Plutão), senhor do mundo subterrâneo; apanhou Coré e levou contra a vontade para sua região. Deméter vagou em lamentação até pedir ao rei Celeus que construísse um templo para ela em Elêusis. Ali sentou, proibindo que a terra desse fruto. As folhas murcharam e secaram; a terra congelou e o mundo viu o primeiro inverno.
A humanidade estava em perigo de extinção. Atendendo às orações dos mortais, Zeus enviou Hermes ao submundo para pedir a libertação de Coré. Porém, como Coré havia comido sete sementes de romã, não poderia mais sair. Era preciso chegar a um acordo. Decidiu-se que Coré passaria três meses no mundo subterrâneo e nove sobre a terra. Ela continuaria sendo a rainha do mundo dos mortos e por isso seu nome não seria mais Coré, a donzela, mas Perséfone, “aquela que deve ser temida”.
Deméter é associada, acima de tudo, aos mistérios de Elêusis. Mesmo hoje, não é possível saber o que acontecia no santuário eleusiano. Os iniciados deviam jurar segredo. E, apesar dos mistérios terem durado mais de mil anos, ninguém jamais revelou o segredo. Os candidatos jejuavam e antes de iniciar sua caminhada à Elêusis, cobriam seus rostos e se banhavam no oceano. Esta combinação de água e escuridão sugere que a estrada para Elêusis era também a estrada para o mundo subterrâneo. Os iniciados bebiam uma mistura que provavelmente era alucinógena e seguia-se uma dança. O que acontecia depois nunca foi revelado.
Já o culto a Deméter (Ceres) foi introduzido em Roma em 496 a.C., ao mesmo tempo que o de Perséfone (Prosérpina) e de Dionísio (Baco). Durante uma situação de penúria, após a consulta dos livros sibilinos, construiu-se um templo comum a estas três divindades que se confundiram com Ceres, Libera e Líber. Até os tempos de Cícero, as sacerdotisas eram escolhidas entre as mulheres gregas de Nápoles ou Eléia e todo o ano os romanos celebravam três festas para a deusa da agricultura e da colheita.
As teorias principais atualmente dizem que Ceres e Vesta (as deusas “trabalhadoras”) pertencem ao signo de Virgem e Palas Atena e Juno (as deusas do “relacionamento”) pertencem a Libra. Alguns teóricos acreditam que esses pedaços errantes constituem os diversos fragmentos do feminino que buscam a reunificação. E que os asteróides como um todo representam Virgem, o signo cujos nativos por vezes se perdem nos fragmentos, mas sempre conseguem juntar todos os pedaços para fazer um todo.
A posição de Ceres no horóscopo pode afetar de maneira significativa a capacidade de uma pessoa para criar e manter uma relação saudável consigo mesma.
Já o glifo de Ceres é o glifo de Saturno de cabeça para baixo e invertido. Ambos são relacionados à paternidade e ambos podem potencialmente desenvolver relacionamentos possessivos, dominantes ou estranguladores com seus próprios filhos. Com freqüência, Ceres no horóscopo se manifesta como área em que a pessoa pode se tornar muito protetora e maternal, ou adotar o papel de “zelador” naqueles aspectos da vida.
Rejane Woltz Barbisan
Astróloga
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