Somente quando conseguirmos reunir a medicina ortodoxa com todos os outros métodos alternativos, poderemos falar de medicina holística e tratar o ser humano como um todo composto por um corpo (físico), vida (alma) e consciência (espírito).
Os acontecimentos (doenças) do nosso corpo tornam-se interpretáveis quando usamos um sistema de referência metafísico. Assim como a letra e o número são os portadores formais de uma idéia, tudo que é visível, tudo o que é concreto e funcional é a expressão de uma idéia, na verdade. O conteúdo (idéia) se manifesta na forma (significado).
Muito se fala em doenças. Ora, então também deveríamos ouvir saúdes. No entanto, saúde e doença são singulares, porque se referem a um estado da pessoa e não a uma parte do corpo, como se não fizesse parte do todo. O corpo (parte física) deve seu funcionamento às duas partes imateriais - vida e consciência. A consciência apresenta as informações que irão se manifestar no corpo, portanto, o que acontece no corpo de um ser vivo é a expressão da informação, que é a condensação da imagem correspondente.
Quando as várias funções corporais se desenvolvem em conjunto, harmoniosamente, isto recebe o nome de saúde. Se uma função falha, deixa de haver harmonia, então teremos a doença. Porém, a perturbação da harmonia inicia na consciência (no âmbito da informação) e se mostra no corpo, que é o palco de concretização da consciência, é o local em que as imagens da consciência se esforçam para se expressar.
Por isto, quando a consciência de uma pessoa se desequilibra, o fato se torna visível na forma de sintomas no corpo. Portanto, é a pessoa que está doente, o corpo mostra apenas como um sintoma.
Rejane Woltz Barbisan
Terapeuta
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