Linguagem numérica (2)

(continuação)

Continuando com o nosso exemplo do cubo, podemos obter os demais números, a partir de alguns critérios e fazendo cortes, obtendo diversas figuras geométricas.

O número 2 - vamos cortar o cubo a partir de suas diagonais totalizando quatro cortes em forma de cruz. Obtemos 8 tetraedros retos, 4 hexaedros e 2 pirâmides semelhantes, de bases quadradas, com vértices justapostos - uma pirâmide de vértice para cima e outra de vértice para baixo - que dividem o espaço em dois "planos", o terreno e o cósmico. Então, o 2 representa a divisão, a segmentação, a dispersão, a dualidade.

No Gênesis lemos: "Deus fez o firmamento entre as águas e separou ele uma das outras."

Se considerarmos as "águas" como sendo campos de energia de diferentes frequências vibratórias e o "firmamento" como sendo uma barreira que separa os campos de energia uns dos outros, e se considerarmos a Cabala quando fala em Mundo Superior (Atziluth) e Mundo Inferior, então são estes mundos os campos de energia em diferentes realidades ou em "águas". É a partir desta cisão, que aparece a dualidade, simbolizada pelo algarismo 2 e, geometricamente, em duas pirâmides justapostas pelos vértices - uma com o vértice para baixo, significando o plano cósmico e outra com o vértice para cima representando o plano terreno.

O número 3 está representado pelas três dimensões: comprimento, largura e profundidade e significa a ação da lei. Toda manifestação é o resultado da atuação da lei.

O número 4, que está representado pelo quadrado das faces do cubo, representa a estabilidade no mundo material. É o equilíbrio das forças atuantes no plano material. Exemplo: todo o potencial da água, fogo e ar encontram equilíbrio na terra. Partindo do 3 - fogo, água e ar - temos o 4 - terra - todos em equilíbrio.

(continua)

Rejane Woltz Barbisan

Numeróloga